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Boa tarde! Esse post é especialmente para quem sente curiosidade em saber com é o casamento entre Elementais, quer seja da mesma classe (elfo com elfa) ou classes diferentes (elfo com humana, etc). Já está aqui nos arquivos de postagens há um bom tempo e como ainda não foi marcado como publicado, peço desculpas se já estiver postado em outro blog como A Dança Das Fadas. Enfim, vamos ao texto porque ele promete!
Elementais são fisicamente semelhantes aos humanos, mas diferem dos mesmos, em sua forma de agir e pensar, podendo muitas vezes, nos surpreender com algumas atitudes.
Por se apaixonarem ou se encantarem facilmente por alguém, não é de se estranhar que eles se casem, quase imediatamente. Eles até podem enrolar no namoro, mas não é comum, embora a união oficializada seja motivo de festa e alegria, nem sempre é assim. O pretendente, nem sempre tem o costume de pedir oficialmente a mão da mulher, a qual deseja tornar sua esposa, simplesmente acertando tudo com os familiares ou tutores da escolhida. Se os responsáveis gostarem do pretendente, combinam um almoço ou jantar onde as duas famílias se conhecem melhor e, se ao final dessa reunião tudo correr bem, ou seja, a família do noivo causarem uma boa impressão à família da noiva, o casamento tem a data marcada, caso contrário, o compromisso é desfeito. Mas o que poderia influenciar de forma positiva ou negativa na decisão dos pais ou da noiva?
No caso dos elfos há dois fatores importantes: Beleza e posses. Então, ou você é bonito ou é rico, ou os dois, caso contrário, as chances de ouvir uma negativa são grandes.
Ter uma boa saúde também pode contar pontos a seu favor porque as fadas desprezam pessoas, cuja saúde seja frágil, pois, muitas delas sofrem com isso, portanto, desejam unir-se a seres saudáveis - e isso, muitas vezes, é visto em lendas folclóricas de fadas -, na esperança de gerarem híbridos com uma saúde fortalecida. Como exemplos de lendas desse tipo, posso citar uma de uma camponesa irlandesa que se dizia assediada por duendes; segundo a mesma, eles espantavam todos os seus pretendentes e causavam o verdadeiro inferno em sua vida, atirando objetos nos visitantes, os beliscando ou empurrando, entre outras coisas desagradáveis. Suspeitando que um dos duendes pretendia gerar um híbrido com ela, a camponesa fez o impensável, tornando a si mesma infértil... A história não deixa claro como ela realmente fez isso, se foi através de algum chá que causaria infertilidade ou outro método mais agressivo, mas suspeito que tenha sido provocado por alguma erva, dada a toxicidade de algumas ervas antigamente. Os duendes, ao se darem conta do que ela fez, se afastaram e nunca mais voltaram, e a mulher pode enfim se casar e viver em paz até o fim de seus dias.
Esse exemplo acima ilustra bem como pessoas com qualquer problema podem não ser mais tão atrativas para os seres elementais. Também, pelo mesmo motivo, eles costumam trocar suas crianças frágeis e doentes por crianças humanas e saudáveis.
São raros, mas existem relatos de Viajantes Astrais que conheceram o refúgio dos exilados, são eles os cegos e inválidos e doentes mentais que envergonham as fadas. São seres lindos e luminosos, mas que por não terem uma asa ou uma perna são afastados de sua comunidade, vivendo em um vilarejo próprio. Eles vivem bem, no geral, em casas grandes e confortáveis, mas estão limitados ao seu refúgio, produzindo tudo o que precisam.
Costumamos imaginar as fadas como seres benevolentes e empáticas, mas elas não são... Não, de todo, e elas nunca procuram os humanos à toa. A seguir, dois relatos que mostram como as fadas podem querer se apossar de algo que lhes esteja faltando.
Relato 1:
Eu conseguir ir até o reino das fadas através de uma Viagem Astral e lembro que lá não era muito diferente desse mundo, as casas eram semelhantes, embora, mais elegantes. Eu estava caminhando por uma praça e vi uma garotinha loira muito fofa que estava parada com um sorvete de casquinha na mão. Próximo a ela, estavam outras duas garotinhas brincando. A garotinha loira deu alguns passos e tropeçou derrubando seu sorvete. As outras garotinhas, em vez de ajudarem-na, zombaram dela. A loira ficou com o rosto vermelho e quando tentou se afastar, andou de forma estranha e esbarrou em uma árvore. Só então, eu percebi que ela era cega. Fui até onde ela estava e as outras garotas fugiram. Tentei consolar a loirinha, mas ela chorava com ódio e disse que era sempre assim, que sempre a desrespeitavam por ela ser cega, mas que um dia, aquilo mudaria. Então, ela me estendeu a mão e me pediu para acompanhá-la até sua casa. Fiquei com pena dela e aceitei. Houve um clarão e de repente, e quando dei por mim, estava presa a uma cadeira em uma sala de paredes brancas. Ao meu lado tinha uma mesa comprida, cheia de materiais cirúrgicos. Não reconheci todos, só os que eu já havia visto em filmes e séries, os outros pareciam estranhos, primitivos. Tinham dois homens que estavam vestidos como médicos e entre eles, a garotinha. Perguntei o que estava acontecendo e ela disse que agora tomaria a luz de meus olhos. Isso foi estranho porque no mesmo instante em que eu estava nessa sala, estava diante da garotinha ainda na praça, então, acredito que, talvez, ela tenha me prendido em alguma ilusão para me amedrontar. Faz sentido quando penso nisso, agora.
Senti meus olhos escurecerem enquanto os belos olhos azuis da fada começavam a enxergar a luz pela primeira vez. Ela começava a se maravilhar enquanto sua aura enegrecia porque ela falava em se vingar das outras fadinhas que zombavam dela. As fadinhas observavam a tudo, escondidas atrás de um arbusto e pareciam nervosas. Uma delas atirou uma pedra na cabeça da loira e isso me libertou de seu encanto, me ajudando tanto a escapar da cadeira na sala quanto me ajudando a me mover quando diante da fada, eu corri e enquanto me afastava, a vi chorando e lamentando enquanto voltava a ficar cega, e as outras corriam em volta dela, rindo e zombando. Confesso que senti pena quando a vi chorando, era apenas uma criança e era a criança mais linda que já vi, mas por trás daquele doce anjo, havia um demônio, eu não podia ficar. Despertei a seguir.
Relato 2
Estava acostumada a ir para o mundo das fadas quando dormia e isso era automático, tão logo eu fechava os olhos e já estava naquele encantador, porém, perigoso mundo. As fadas sempre foram elegantes, mas muito rígidas comigo. Diziam-me que eu podia aprender a tocar algum instrumento porque elas aprendiam a tocar um ainda crianças, que eu precisava emagrecer porque ter um corpo perfeito era importante, entre outras coisas. Sempre sofri com baixa auto estima, então, aquelas palavras me machucavam. Percebi que elas me vigiavam em minha casa porque começavam a descrever certas peças do meu guarda-roupas e sempre em tom depreciativo. Isso me irritou muito, mas o pior ainda estava por vir...
Certa vez, eu estava reunida com uma família de fadas e essa família teve sua casa invadida por uns homens vestidos de preto e armados com punhais. Eles foram bem agressivos e me levaram como refém. Fui presa a uma maca em um quarto sujo e mal iluminado e o homem disse que ficaria com os meus olhos, com a luz deles e enfiou o punhal no meu olho esquerdo. Senti uma dor que nunca imaginei que sentiria e gritei, tentando me libertar. Felizmente, um fado daquela família veio em meu socorro e brigou com aquele homem, conseguindo me libertar. Eu fugi, com a mão em meu olho que sangrava e doía muito. Vaguei por ruas estranhas e velhas, com a sensação de estar em um lugar abandonado, e despertei, felizmente, bem.
Encontros com Elementais Sombrios sempre são traumatizantes e deixam muita gente com medo de dormir com as luzes apagadas. Mas, e estes seres se casam também? Sim, e são extremamente possessivos com seus parceiros. São os piores cônjuges que podem haver e eles não vão se importar com sua saúde debilitada, sua esterilidade ou mesmo sua aparência. Enquanto você tiver energia e eles puderem extraí-la de você, eles permanecerão ao seu lado como íncubos/súcubos e se puderem obscurecer sua alma para que você se torne perverso como eles, farão sem pensar duas vezes. Mas não se engane, eles são terríveis, mas por trás deles sempre há outro ser ainda mais terrível e obscuro que os força a agirem assim e eles forçarão você e no futuro - caso se renda a eles -, será você forçando outra pessoa a agir de forma similar. É assim que o mal sobrevive.
E os duendes que deixaram a mulher depois de descobrirem que ela não podia mais ter filhos? Bem, o que posso dizer sobre isso é que eles não estavam interessados na energia dela e nem em sexo, eles só queriam se procriar com uma humana e ela parecia perfeita até não ser mais. Elementais tem propósitos bem definidos e é preciso ter consciência disso. Sabendo o que eles querem, você poderá encontrar uma forma de dar ou não isso a eles. Só saiba que eles são incansáveis e quando cismam com uma pessoa em particular, não importa se ela é outro elemental ou um humano, se o ama ou se o despreza, eles metem na cabeça que a terão e farão o possível para terem-na nem que a matem e fiquem com seus pedaços. Tem outro relato que já esteve postado aqui no blog, mas foi retirado onde uma viajante astral que tinha contato com fadas, relatou que ajudou uma fada a procurar pela prima desaparecida e elas encontraram sua caveira no fundo de um lago, e a prima usou seu poder para sentir a energia de sua parente e, dessa forma, ver através dos olhos dela o que aconteceu. Foi assim que ela descobriu que um fado era obcecado por ela e a assassinou quando ela terminou com ele, e arrancou a pele dela e a usou como parte da decoração em objetos, e os seus olhos que ele tanto gostava, colocou diante dele em um encaixe doentio de uma foto dela. Isso parece assustador demais para ter acontecido no encantado mundo das fadas, mas não devemos nos esquecer da origem dos contos de fadas e das lendas folclóricas, antes dos Grimm e da Disney começarem a enfeitar as fadas, elas eram seres sombrios, não muito diferente de nós, apenas possuindo mais conhecimento e poder mágico e vivendo em outra dimensão. Se engana quem pensa que as fada são seres atrasados, elas estão à nossa frente em conhecimento e tecnologia. Só não conseguiram ainda tomar essa mundo. Nem todas se importam com esse mundo na realidade, mas o djinns se importam e eles, incansáveis como são, não vão parar até conseguirem tomar o que acham que é deles.
Casamento com os Djinns
Os djinns - como mencionado em outros posts - estão correndo sério risco de extinção porque uma djinn fêmea só procria uma única vez na vida. Eles querem crescer em número, por isso, estão se unindo às humanas porque elas podem lhes dar mais filhos e os híbridos dessas uniões sempre são fortes e furiosos, verdadeiros psicopatas, então, são perfeitos para integrarem seu exército contra os próprios humanos. Não sabemos quando ou como a tal guerra djinn vai acontecer, ou se vai acontecer, mas acredito que eles já tem um plano muito bem estruturado. Eu falei tudo isso não para te assustar, mas para você saber que se interagir com um djinn, ele não é seu amigo. Ele pode ser bom para você, mas nunca vai confiar em você e se tiver de escolher entre você e ele mesmo, sempre escolherá ele. Nós humanos gostamos de romantizar tudo, acreditar que o amor sempre triunfa sobre o mal e que o amor muda os homens... Não muda! Elementais já nascem com um propósito e uma energia bem definida, são mais ou menos como os Servidores Astrais da Magia do Caos, eles já tem uma energia bem definida, mas enquanto Servidores podem ser reprogramados e até atingirem consciência de seus atos e escolherem mudar de atitude, os elementais raramente mudam.
Elementais são muito fechados em suas próprias comunidades e dificilmente interagem com outros elementais.
Djiinniyeh (Djinns fêmeas) também podem se casar com humanos e até viverem com eles nessa dimensão em forma humana, mas essa relação é cheia de condições que devem ser respeitadas como não entrar no quarto da conjugue sem bater antes (correndo o risco de vê-la em uma forma real assustadora e traumatizante). Dizem que os filhos que a djinn tiver com o humano serão invisíveis para os humanos, ou seja, eles serão mais parte elemental que humano e, por isso, viverão na dimensão dos djinns. O oposto acontece com filhos de pais djinns e mães humanos, podendo esses serem criados na dimensão física e se misturarem aos humanos.
As Djiinniyeh são muito zelosas com seus filhos e sempre atacam primeiro e perguntam depois se sentirem que seus filhos estão em perigo, também são extremamente possessivas em relação aos seus parceiros. Por esse motivo, dizem que quem tem uma delas como guardiã, está muito bem protegido contra qualquer mal físico ou astral, mas se tiver o azar de conquistar o coração dessa guardiã, não terá mais sorte no amor porque ela afastará todos os seus pretendentes por ciúme.
Djiinniyeh (Djinns fêmeas) também podem se casar com humanos e até viverem com eles nessa dimensão em forma humana, mas essa relação é cheia de condições que devem ser respeitadas como não entrar no quarto da conjugue sem bater antes (correndo o risco de vê-la em uma forma real assustadora e traumatizante). Dizem que os filhos que a djinn tiver com o humano serão invisíveis para os humanos, ou seja, eles serão mais parte elemental que humano e, por isso, viverão na dimensão dos djinns. O oposto acontece com filhos de pais djinns e mães humanos, podendo esses serem criados na dimensão física e se misturarem aos humanos.
As Djiinniyeh são muito zelosas com seus filhos e sempre atacam primeiro e perguntam depois se sentirem que seus filhos estão em perigo, também são extremamente possessivas em relação aos seus parceiros. Por esse motivo, dizem que quem tem uma delas como guardiã, está muito bem protegido contra qualquer mal físico ou astral, mas se tiver o azar de conquistar o coração dessa guardiã, não terá mais sorte no amor porque ela afastará todos os seus pretendentes por ciúme.
O casamento entre os elfos
O casamento é muito celebrado entre os elfos e certamente é motivo de orgulho e alegria. Elfos se casam principalmente para aumentarem a família, fortalecerem o clã e não ficarem sozinhos. Nem sempre se casam apaixonados, mas certamente, se casam, sentindo no mínimo, atração física. Elfos gostam muito de pessoas bonitas, mas ao contrário das fadas, não julgam apenas pela aparência, levando em conta também, a personalidade da pessoa.
Pelo que vi nos poucos contos folclóricos, eles podem se casar com humanos e até levá-los para seu mundo mágico e lhes dar algum dom artístico, curar alguma enfermidade (se estiver ao alcance deles) ou deformidade - há um conto em que um grupo de fadas retira a corcunda de um homem - e lhes dar roupas e até riquezas, só depende dos elfos que você se relaciona. Eles são divididos em classes como nós, humanos, os ricos, os muito ricos, os pobres, os muito pobres, e o que estiver no meio. Porém, saiba que quanto maior a classe do elemental, mais exigente ele será, então, se você já se considera fisicamente perfeita (o), aprenda a dançar ou tocar algum instrumento aí, porque, se não, segundo os padrões deles, você não é tão perfeita (o) assim.
Mas se você não quer um elfo nobre e só quer um elfo comum mesmo, bem... Seu carisma basta. Levando em conta que todos os elfos, sem exceção, são bonitos. A perfeição faz parte do DNA deles, por isso que os contos relatam as trocas de bebês deformados, porque eles não aceitam imperfeições em seu mundo perfeito. É triste, mas é assim que é.
Casamentos entre elfos é muito baseado na confiança e na atração física. Sexo não falta.
O casamento entre as fadas
As fadas preferem se unir à pessoas jovens e belas, e se possível, talentosas e com uma saúde boa. Elas são exigentes, é verdade. Reis ou Rainhas das fadas podem raptar mortais belas e talentosas para fazerem parte de seus haréns. Há algumas lendas que contam que eles adoravam raptar jovens noivas na véspera ou no dia de seu casamento. Por essa razão, quem estava noiva evitava usa cores que agradassem os elfos e as fadas como verde ou vermelho, por exemplo. Grávidas também corriam risco, já que os seres elementais sempre adoraram crianças. Imagine a esperteza do serzinho, já arranjar uma esposa grávida... Isso é que é preguiça de fazer as coisas direito.
Quando as fadas ou os fados não podiam roubar uma esposa ou uma grávida, roubavam bebês ou crianças para serem seus filhos.
Fadas podem se unir a elfos? Podem, mas não é comum. Embora os elfos as admirem tanto quanto os humanos as admiram, elas não gostam tanto assim deles. Então, esqueça aqueles filmes e jogos onde elfos e fadas vivem em completa harmonia e até se apaixonam porque as fadas se sentem superiores a todas as classes de elementais, e também se sentem superiores aos humanos. Não é raro relatos onde houve interação entre humanos e fadas, e as mesmas disseram com todas as letras que são superiores. Elas exigem ser tratadas como a realeza ou no mínimo com admiração e respeito. Menos que isso, pode ofendê-las.
Fadas podem se casar com humanos e não é raro, mas para evitarem terem seus segredos revelados, elas levam seus conjugues humanos para o reino feérico, de onde eles nunca mais podem sair, nem depois de mortos (o reino das fadas é famoso por abrigar as almas dos mortos).
As Gwragedd Annwn ("Esposas do Outro Mundo", em galês) são entidades amáveis que escolhem homens mortais como seus maridos.
Kitsunes podem se casar com humanos e terem filhos com os mesmos, mas, geralmente, elas fazem todo o possível para esconderem sua natureza mágica para não espantarem ses conjugues. As lendas variam sobre os filhos gerados a partir dessas uniões e divergem entre si; há quem afirme que a criança não terá poder algum, e há quem diga que ela terá ao menos metade do poder da kitsune.
O Fossegrim é um homem jovem e muito bonito, do Folclore Escandinavo, que aparece vestido de forma elegante, em frente a uma cachoeira, tocando violino, e pode atrair tanto homens quanto mulheres para sua doce e mortal canção. Ele pode se casar com uma mortal e viver com ela nessa dimensão, segundo as lendas, mas se ficar muito tempo afastado das águas, se aborrecerá e abandonará sua conjugue, retornando para as águas. Ele, também pode levá-la para seu reino aquático, afogando-a.
O fossegrim podia barganhar com pescadores, prometendo riquezas em troca das mãos de suas filhas, por isso, que geralmente, pescadores e marinheiros não gostavam de ter uma mulher a bordo, temendo atrair os seres das águas. Há uma lenda que conta que à margem do lago Fagertän, um Fossegrim abordou um pescador, que trazia a bordo sua filha, e prometeu ao mesmo riquezas se em troca, ele lhe entregasse sua filha quando ela completasse dezoito anos. O pescador aceitou e quando a filha completou dezoito anos, ele a mandou ao encontro do fossegrim. Quando o fossegrim veio recebê-la alegremente e a convidou a descer à sua morada aquática, a moça sacou um punhal, disse que ele nunca a teria viva e se matou.
O finfolk, da Escócia e Irlanda, é um ser semelhante à sereia e ao tritão que conhecemos, mas com mais interesse por humanos. Eles não podem casar-se entre si por serem amaldiçoados, e se quebrarem essa regra, a fêmea é obrigada a deixar a Finfolknheim (Como é conhecido seu reino), assumindo a forma humana e trabalhar para ganhar prata para manter a família. Extremamente territoriais, é possível que eles tenham uma treta com outros elementais da água como as sereias e as ninfas.
São gananciosos e luxuriosos e nada românticos. Quando se interessam por um humano, simplesmente o raptam e depois que o levam para seu reino, se casam com ele e ponto. Consentimento para quê, né? Eles devem sentir muita revolta por não poderem se casar entre eles e dependerem de outras raças para continuarem a existir.
Os homens costumam se disfarçar de pescadores para atraírem as mulheres. Então, fiquem espertas... Se estiverem próximas das águas e virem um pescador sem camisa, muito maravilhoso dando sopa e sorrindo para vocês, fujam! Outra opção seria jogar uma moeda de prata ou qualquer outro objeto de prata para longe, porque os Finfolks tem verdadeira obsessão por prata e se tiverem que escolher entre machucar você ou perseguir a prata, perseguirão a prata.
Eles também podem assumir outras formas para atraírem humanos para a água, como um barco a remo vazio (jamais pulem em um barco a remo vazio ou você poderá estar pulando para a sua própria morte, caso seja um Finfolk disfarçado), plantas, animais marinhos, e peças de roupas ou ouro.
Merrows são seres das águas irlandeses, semelhantes à sereias, muito lindas e gentis, que utilizam um gorro com penas vermelhas, costumam se apaixonar pelos homens mortais porque os Merrows machos são muito feios e, geralmente, malévolos. Tanto os machos quanto as fêmeas podem deixar seus reinos e se disfarçarem como gado sem chifres.
Acredita-se que se os Merrows perderem seus gorros perdem a direção de suas casas.
Os Selkies são seres das águas escocesas, muito atraentes, que se disfarçam de focas, e quando deixam as águas, escondem suas peles de focas. Os machos são irresistíveis às mulheres e, geralmente se aproximam das mulheres que se sentem tristes ou insatisfeitas, independente de elas serem casadas ou não. Podem se casar com um (a) humano (a), desde que este esconda sua pele de foca, mas se ele encontrar a pele, retorna para as águas sem pensar duas vezes, a menos, é claro, que ele (a) tenha lhe pedido para escondê-la, o que não seria incomum se ele (a) se apaixonasse por você. Segundo as regras dos Selkies, eles só podem se aproximar de um humano de sete em sete anos.
Quando as fadas ou os fados não podiam roubar uma esposa ou uma grávida, roubavam bebês ou crianças para serem seus filhos.
Fadas podem se unir a elfos? Podem, mas não é comum. Embora os elfos as admirem tanto quanto os humanos as admiram, elas não gostam tanto assim deles. Então, esqueça aqueles filmes e jogos onde elfos e fadas vivem em completa harmonia e até se apaixonam porque as fadas se sentem superiores a todas as classes de elementais, e também se sentem superiores aos humanos. Não é raro relatos onde houve interação entre humanos e fadas, e as mesmas disseram com todas as letras que são superiores. Elas exigem ser tratadas como a realeza ou no mínimo com admiração e respeito. Menos que isso, pode ofendê-las.
Fadas podem se casar com humanos e não é raro, mas para evitarem terem seus segredos revelados, elas levam seus conjugues humanos para o reino feérico, de onde eles nunca mais podem sair, nem depois de mortos (o reino das fadas é famoso por abrigar as almas dos mortos).
As Gwragedd Annwn ("Esposas do Outro Mundo", em galês) são entidades amáveis que escolhem homens mortais como seus maridos.
Uma lenda diz que vivem em uma cidade afundada em algum dos
muitos lagos de Gales. As pessoas dizem ver torres debaixo d'água e
ouvir o repicar de sinos.
Em outros tempos, dizia-se que em todas as manhãs do dia do Ano
Novo, podia ver-se um portal aberta em uma rocha próxima a um lago de
Gales. Aqueles que ousasse atravessá-lo chegavam a um belo jardim
situado em uma ilha no meio de um lago. Nesse jardim havia frutas
saborosas, belas flores, e a música mais adorável, além de muitas outras
maravilhas. Aqueles que fossem suficientemente corajosos para entrar
eram recebidos pelas Gwragedd Annwn, que lhes ensinavam segredos
assombrosos e os convidavam a ficar o quanto quisessem, com a condição
de jamais levar qualquer coisa de seu jardim.
Um visitante guardou em seu bolso uma flor que haviam lhe oferecido,
pensando que lhe daria sorte. Porém, no momento em que deixou a ilha, a
flor desapareceu e ele caiu inconsciente no chão. Desse dia em diante, o
portal foi trancado e ninguém mais o atravessou.
Outra lenda fala da dama do Llyn y Fan Fach ("Lago do Pequeno Pico"), uma lagoa próxima das Montanhas Negras. Segundo a versão contada por John Rhys em Celtic Folk-Lore,
o caso teria se passado no século XII, em uma fazenda em Blaensawde,
perto de Mydfai. Uma viúva mandava o único filho a milhas de distância
vale acima para pastorear suas vacas as margens de Llyn y Fan Fach. Um
dia, viu uma encantadora criatura remar de um lado para outro em um
barquinho dourado sobre a superfície do lago. Apaixonou-se por ela e
ofereceu-lhe o pão que trouxera como almoço. Ela olhou bondosamente para
ele, mas respondeu que o pão estava muito duro e submergiu no lago.
O jovem voltou para casa e contou para a mãe o ocorrido. A mãe
simpatizou com ela e no dia seguinte deu ao filho, para levar consigo,
uma massa não cozida para oferecer à fada, mas ela não a aceitou,
dizendo que estava muito branca, e desapareceu de novo.
Ao terceiro dia, a mãe entregou ao filho um pão ligeiramente tostado,
que foi muito bem aceito, pois do lago surgiu um ancião de porte nobre e
majestoso ladeado por suas duas lindas filhas, gêmeas idênticas. O
ancião falou ao rapaz que se separaria de bom grado da filha, a qual ele
havia se apaixonado, se fosse capaz de indicá-la.
As damas feéricas eram parecidas como duas gotas d'água, e o
jovem fazendeiro desistiria, desesperado, se uma delas não movesse
ligeiramente o pé, com o que ele pôde reconhecer o cordão de sua
sandália e escolhê-la, corretamente.
O pai pediu como dote à filha tantas vacas quanto ela pudesse
contar de uma só vez, e ela contou depressa. Porém advertiu a seu futuro
marido que devia tratá-la bem e que a perderia se chegasse a bater nela
por três vezes, sem motivo.
A fada e o rapaz mortal casaram-se, foram muito felizes e tiveram
três belos filhos, mas ela tinha estranhos costumes: chorava quando os
demais se alegravam, como nos casamentos, e ria e cantava quando os
demais estavam tristes, como no funeral de uma criança. Essas
peculiaridades foram a causa para que o marido a repreendesse por três
vezes com uma palmada, o suficiente para violar a proibição e fazer com
que ela o abandonasse.
Entretanto, ela não levou os três filhos. Visitou-os e lhes
ensinou profundos segredos da medicina, com os quais se converteram nos
famosos médicos de Mydfai, tradição que perdurou na família até o século
XIX.
O casamento entre Kitsunes
Kitsunes podem se casar com humanos e terem filhos com os mesmos, mas, geralmente, elas fazem todo o possível para esconderem sua natureza mágica para não espantarem ses conjugues. As lendas variam sobre os filhos gerados a partir dessas uniões e divergem entre si; há quem afirme que a criança não terá poder algum, e há quem diga que ela terá ao menos metade do poder da kitsune.
O casamento entre as Sereias
O Fossegrim é um homem jovem e muito bonito, do Folclore Escandinavo, que aparece vestido de forma elegante, em frente a uma cachoeira, tocando violino, e pode atrair tanto homens quanto mulheres para sua doce e mortal canção. Ele pode se casar com uma mortal e viver com ela nessa dimensão, segundo as lendas, mas se ficar muito tempo afastado das águas, se aborrecerá e abandonará sua conjugue, retornando para as águas. Ele, também pode levá-la para seu reino aquático, afogando-a.
O fossegrim podia barganhar com pescadores, prometendo riquezas em troca das mãos de suas filhas, por isso, que geralmente, pescadores e marinheiros não gostavam de ter uma mulher a bordo, temendo atrair os seres das águas. Há uma lenda que conta que à margem do lago Fagertän, um Fossegrim abordou um pescador, que trazia a bordo sua filha, e prometeu ao mesmo riquezas se em troca, ele lhe entregasse sua filha quando ela completasse dezoito anos. O pescador aceitou e quando a filha completou dezoito anos, ele a mandou ao encontro do fossegrim. Quando o fossegrim veio recebê-la alegremente e a convidou a descer à sua morada aquática, a moça sacou um punhal, disse que ele nunca a teria viva e se matou.
O finfolk, da Escócia e Irlanda, é um ser semelhante à sereia e ao tritão que conhecemos, mas com mais interesse por humanos. Eles não podem casar-se entre si por serem amaldiçoados, e se quebrarem essa regra, a fêmea é obrigada a deixar a Finfolknheim (Como é conhecido seu reino), assumindo a forma humana e trabalhar para ganhar prata para manter a família. Extremamente territoriais, é possível que eles tenham uma treta com outros elementais da água como as sereias e as ninfas.
São gananciosos e luxuriosos e nada românticos. Quando se interessam por um humano, simplesmente o raptam e depois que o levam para seu reino, se casam com ele e ponto. Consentimento para quê, né? Eles devem sentir muita revolta por não poderem se casar entre eles e dependerem de outras raças para continuarem a existir.
Os homens costumam se disfarçar de pescadores para atraírem as mulheres. Então, fiquem espertas... Se estiverem próximas das águas e virem um pescador sem camisa, muito maravilhoso dando sopa e sorrindo para vocês, fujam! Outra opção seria jogar uma moeda de prata ou qualquer outro objeto de prata para longe, porque os Finfolks tem verdadeira obsessão por prata e se tiverem que escolher entre machucar você ou perseguir a prata, perseguirão a prata.
Eles também podem assumir outras formas para atraírem humanos para a água, como um barco a remo vazio (jamais pulem em um barco a remo vazio ou você poderá estar pulando para a sua própria morte, caso seja um Finfolk disfarçado), plantas, animais marinhos, e peças de roupas ou ouro.
Merrows são seres das águas irlandeses, semelhantes à sereias, muito lindas e gentis, que utilizam um gorro com penas vermelhas, costumam se apaixonar pelos homens mortais porque os Merrows machos são muito feios e, geralmente, malévolos. Tanto os machos quanto as fêmeas podem deixar seus reinos e se disfarçarem como gado sem chifres.
Acredita-se que se os Merrows perderem seus gorros perdem a direção de suas casas.
Os Selkies são seres das águas escocesas, muito atraentes, que se disfarçam de focas, e quando deixam as águas, escondem suas peles de focas. Os machos são irresistíveis às mulheres e, geralmente se aproximam das mulheres que se sentem tristes ou insatisfeitas, independente de elas serem casadas ou não. Podem se casar com um (a) humano (a), desde que este esconda sua pele de foca, mas se ele encontrar a pele, retorna para as águas sem pensar duas vezes, a menos, é claro, que ele (a) tenha lhe pedido para escondê-la, o que não seria incomum se ele (a) se apaixonasse por você. Segundo as regras dos Selkies, eles só podem se aproximar de um humano de sete em sete anos.
Persuadindo um Elemental a se casar com você
Elementais, especialmente os da Água, podem ser persuadidos a se casarem com um humano, bastando apenas que o humano corajoso (e bote coragem nisso) consiga roubar algo valioso para esse elemental, por exemplo, o pente de ouro da Lâmia, o gorro da Merrow, a pele de foca da Selkie, etc. O elemental concederá um pedido em troca do objeto, mas se ele não oferecer, saiba que ainda assim, você tem, então, antes de desperdiçar um desejo com um casamento, peça algo menos arriscado para o seu pescoço como um baú de tesouros ou ouro, sei lá. O elemental não vai deixar de procurar pelo objeto perdido e quando ele encontrar (e ele sempre encontra), vai abandoná-lo sem pensar duas vezes. Com um pouco de sorte, ele só vai embora mesmo, mas, geralmente, segundo as lendas, ele buscará por retaliação e te amaldiçoará ou te matará. Seres da água nunca deixam nada barato, então, muito cuidado ao lidar com eles porque eles afogam alguém sem o menor remorso, e há casos como o do Vodyanoi, em que o elemental pode raptar o mortal e escravizá-lo em seu reino. O Vodyanoi não afoga o humano e concede a ele, a habilidade de respirar embaixo da água, mas o mantêm cativo. Ele leva tanto homens quanto mulheres.©
Muito bom!Você já fez alguma viagem astral? Se sim, conte como foi.
ResponderExcluirSim, qualquer dia, faço um post contando mais a respeito. Fique ligadinho no blog para não perder. Beijo!
ExcluirEstou aguardando atenciosamente.
ExcluirSei que os elementais estão nos vigiando o tempo todo,mas existe alguma forma de proteger nossa privacidade/ficar invisíveis aos olhos deles?
ResponderExcluirExistem alguns métodos, vou tentar reuni-los em um post, detalhando cada um se não esse comentário ficará grande. Aguarde!
ExcluirObrigado!
ExcluirEu vir em algum lugar que dizia que depois que os elfos tem filhos eles não sentem mais desejo de fazer sexo e verdade?
ResponderExcluirQue nada, elfos não regem a fertilidade a toa kkk
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