sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Kobolds


O kobold é um espírito originário da mitologia germânica, que sobreviveu aos tempos modernos no folclore alemão. Embora, geralmente invisível, um kobold pode se materializar na forma de um animal, boneco, fogo, um ser humano, e mesmo uma vela. As descrições mais comuns dos kobolds mostram-os como figuras humanoides do tamanho de crianças pequenas.
       Kobolds que vivem em lares humanos usam roupas de camponeses e muitas vezes habitam bonecas, aqueles que vivem nas minas são curvados e feios, e os kobolds que vivem em navios, fumam cachimbos e usam roupas de marinheiros (estes são conhecidos como Klabautermann).
      Kobolds podem ajudar a realizar tarefas domésticas, mas se forem insultados ou negligenciados, podem se tornar travessos.
       Kobolds malévolos podem assombrar os moradores de uma residência, e adoecer os animais domésticos até matá-los.
     Se um kobold for descoberto - o que nem sempre acontece -, podem ficar inativos enquanto seguem quem o descobriu por anos.
       Em algumas regiões, os kobolds são conhecidos por nomes locais, como Galgenmannlein do Sul da Alemanha e o Heinzelmannchen de Colônia.




  Kobolds da terra



   Os primeiros kobolds eram considerados espíritos das árvores, e os alemães medievais esculpiam imagens de kobolds em cera ou raiz de mandragora por acreditarem que estes espíritos permaneciam na planta mesmo depois de cortada. Essas efígies kobolds tinham de trinta a sessenta centímetros de altura, usavam roupas coloridas, e tinham bocas grandes. A expressão do século XVII, "rir como um kobold", pode ser uma referência a esses bonecos, e significaria "rir alto e calorosamente". Estas efígies kobolds foram armazenadas em recipientes de vidro e madeira.




 Kobolds da água




Klabautermann é um tipo de kobold da água, que vem de vive em navios e é benéfico para a tripulação.
         Um Klabautermann irá bombear a água do porão, providenciar a carga, e martelar, reparando os furos na madeira. Acredita-se que sejam especialmente úteis em momentos de perigo, impedindo que o navio afunde. O Klabautermann está associado a madeira do navio em que vive.
        O comportamento benevolente do Klabautermann dura enquanto a tripulação tratar a criatura respeitosamente. Um Klabautermann não deixará seu navio até que ele esteja prestes a afundar. Marinheiros supersticiosos do século XIX, exigiam que outros respeitassem o Klabautermann. Ellet registrou um boato de que uma equipe até mesmo jogou seu capitão ao mar por negar a existência do Klabautermann.
        A visão de um Klabautermann é um mau presságio e, no século XIX era a visão mais temida entre os marinheiros, pois eles só se tornavam visíveis para quem estava prestes a morrer, ou quando o navio estava prestes a afundar.





      Kobolds do fogo



Kobolds do fogo são chamados de drakes, draches ou puks.
      Um conto do Altmark, gravado pelo estudioso anglo-saxão Benjamin Thorpe em 1852, descreve o kobold como "uma faixa de fogo com uma cabeça larga, que geralmente treme de um lado para o outro". Uma lenda do mesmo período, tirada de Pechule, perto de Luckenwald, diz que o kobold voa pelo ar como uma faixa azul e carrega grãos. Se uma faca ou um aço em fogo for lançado nele, ele explodirá e deixará cair o que carregava.
        O kobold entra e sai de uma casa pela chaminé. Este tipo de kobold usaria um casaco vermelho e uma boina ou chapéu da mesma cor. Uma lenda do folclorista Joseph Snowe, de um lugar chamado Alte burg em 1839, fala de uma criatura na forma de um ser pequeno e grosso, nem menino nem homem, mas semelhante à condição de ambos, vestido em uma túnica solta, usando um chapéu alto de bordas largas em sua cabeça diminuta.
        O kobold Hodekin (também conhecido como Hudekin e Hutchen) tem entre 0,3 e um 1m de altura, cabelo e barba ruivos, e usa roupas vermelhas ou verdes, chapéu vermelho, e pode até ser cego.
       Alguns contos descrevem kobolds se apresentando como pastores à procura de trabalho, pequenos homens enrugados em capuzes pontiagudos, outros, se parecem com crianças pequenas.
         Segundo o dramaturgo e romancista XB Saint, os kobolds são os espíritos de crianças mortas e frequentemente aparecem com uma faca, que representa os meios pelos quais foram mortos. Heinzelmann, um kobold do castelo Hudermuhlen na região de Lunebur apareceu como um menino bonito, com cabelo louro encaracolado até os ombros, e vestido com um casaco de seda vermelha. Sua voz era suave e terna como a de um menino ou uma donzela.
         Em 1820, a espiritualista Emma Hardinge Britten gravou uma descrição dos kobolds feita por madame Kalodzy, que ficou com camponeses chamados Dothea e Michael Englbretch:


→ Estávamos prestes a sentar para tomar chá quando Mille Gronin chamou nossa atenção para a luz constante, redonda e do tamanho de um prato de queijo, que apareceu de repente na parede do pequeno jardim em frente à porta da cabana em que estávamos sentados. Antes que qualquer um de nós pudesse se levantar para examiná-lo, mais quatro luzes aparecem quase simultaneamente, com a mesma forma, variando em tamanho. Ao redor de cada um deles havia o contorno escuro de uma pequena figura humana, negra e grotesca, mais parecida com uma pequena imagem esculpida em madeira negra e brilhante, do que qualquer outra coisa que eu pudesse compará-los. Dorothea beijou suas mãos para essas formas assustadoras, e Michael se curvou em grande reverência. Quanto a mim e a meus companheiros, ficamos tão espantados, mas divertidos com essas formas cômicas, que não podíamos nos mexer ou falar até que eles próprios desapareceram, um a um.




       Tentar vê-los é perigoso



Uma lenda fala de uma criada que se interessa pelo kobold de sua casa e pede para vê-lo. O kobold se recusa, alegando que olhar para ele seria aterrorizante. Implacável, a criada insiste, e o kobold diz a ela para encontrá-lo mais tarde e trazer um balde de água fria. O kobold espera pela empregada, nu e com uma faca de açougueiro nas costas. A criada desmaia e o kobold a acorda com água fria. Em uma variante, a criada vê um bebê morto flutuando em um barril cheio de sangue, anos antes, a mulher havia tido um filho bastardo, o matado e escondido em tal barril.
        Lendas contam que aqueles que tentam enganar um kobold e fazê-lo se mostrar, são punidos. Por exemplo, Heinzelmann enganou um nobre, o levando a achar que ele estava escondido em um jarro. Quando o nobre cobriu a boca do jarro a fim de de capturar a criatura, o kobold o repreendeu.
         Quando um homem jogou cinzas e joio para tentar ver as pegadas do rei Goldemar, o kobold o cortou em pedaços, colocou-o no espeto, assou-o, ferveu as pernas e a cabeça e comeu-o.
          A Heinzelmannchen de Colônia abandonou a cidade quando a esposa de um alfaiate espalhou ervilhas na escada, numa tentativa de ver o kobold se materializando ao tropeçar.



           Os kobolds domésticos



Os kobolds domésticos estão ligados a um lar específico. Algumas lendas afirmam que cada casa tem um kobold residente, independente dos desejos ou necessidades de seu proprietário. Os meios pelos quais um kobold entra em uma nova casa variam de conto a conto. Uma tradição afirma que o kobold entra em uma nova casa, anunciando-se a noite, espalhando lascas de madeira pela casa e colocando sujeira ou estrume de vaca nas latas de leite. Se o dono da casa deixar aparas de madeira pela casa e beber o leite sujo, o kobold passa a residir.
         O kobold heinzelmann do castelo Hudermuhlen chegou em 1584 e anunciou-se batendo e fazendo outros sons. Se alguém tiver pena de um kobold na forma de uma criatura fria e molhada (criança, pássaro, gato, etc) e levá-lo para dentro para aquece-lo, o espírito passa a residir ali.
      Os kobolds domésticos, geralmente, vivem na área do lar de uma casa, embora, alguns prefiram partes menos frequentadas da casa como celeiros e estábulos, ou a adega.
        A noite, os kobolds terminam os afazeres domésticos: afugentam as pragas, limpam os estábulos, alimentam e cuidam do gado e dos cavalos, lavam os pratos e panelas, e varrem a cozinha.
       Outros kobolds ajudam comerciantes e lojistas. Uma lenda de Colônia, registrada por Keightley, afirma que os pandeiros da cidade, no início do século dezenove, nunca precisaram contratar ajuda porque, a cada noite, os kobolds conhecidos como Heinzelmannchen precisavam de tanto pão quanto um padeiro.
          Um
Kobold pode trazer riqueza para sua casa na forma de grãos e ouro. Uma lenda de Saterland e East Friesland, gravada por Thorpe em 1852, fala de um kobold chamado Abun. Apesar de ter apenas cerca de um pé de altura, ele podia carregar uma carga de centeio na boca para as pessoas com quem vivia e fazia isso diariamente, desde que ele recebesse uma refeição de biscoitos e leite. No entanto, os presentes kobold podem ser roubados dos vizinhos, consequentemente, algumas lendas dizem que os presentes de um kobold são demoníacos ou malignos.
          Kobolds trazem boa sorte e ajudam seus anfitriões desde que estes cuidem dele. O kobold Heinzelmann encontrou coisas que haviam sido perdidas. Ele tinha uma rima que gostava de cantar:

"Se tu, aqui, me deixares ficar,
Boa sorte terás sempre,
Mas se assim fores tu me perseguir,
Sorte nunca se aproximará do lugar".


Em troca dos favores de um kobold, a família deve deixar uma porção de sua ceia ou cerveja ao espírito e tratar o kobold com respeito, nunca zombando ou rindo dele. Um kobold espera ser alimentando no mesmo lugar na mesma hora todos os dias, ou no caso de Hutchen, uma vez por semana e nos feriados.
       Uma tradição diz que sua comida favorita é grits ou mingau de água (?).
       Contos falam de kobolds com seus próprios quartos, o kobold Heinzelmann tinha seu próprio quarto no castelo, completo com mobília e diz que o rei Goldemar dormiu na mesma cama com Neveling Von Hardenberg. Ele exigiu um lugar à mesa e uma barraca para seus cavalos.
          As lendas dizem que kobolds menosprezados se tornam malévolos e vingativos, afligido hospedeiros errantes com doenças sobrenaturais, desfiramentos e ferimentos. Suas "brincadeiras" vão desde espancar os servos até assassinar aqueles que o insultam.
          Um homem santo visitou a casa de Heinzelmann e se recusou a aceitar os protestos do kobold que ele era cristão. Heinzelmann o ameaçou e o nobre fugiu. Outro nobre recusou-se a beber em honra do kobold, o que levou o Heinzelmann a arrastar o homem até o chão e sufoca-lo perto da morte.
             Quando um empregado sujou o Koft Hodekin, o borrifando com água suja, Hodekin pediu que o jovem fosse punido, mas o mordomo descartou o comportamento como uma brincadeira infantil. Hodekin esperou que o servo fosse dormir e então, o estrangulou, e jogou um de seus membros em uma panela sobre o fogo. O cozinheiro chefe o repreendeu pelo assassinato, e o Hodekin espremeu sangue de sapo na carne que estava sendo preparada para o bispo. O cozinheiro repreendeu novamente o espírito e este o jogou da ponte levadiça.
          Mesmo os kobolds amistosos não são completamente bons, e os kobolds domésticos podem fazer travessuras sem motivos aparente. Eles escondem objetos, empurram pessoas quando elas se curvam para pegar algo, e fazem barulho à noite para manter pessoas acordadas.
             O rei Goldemar gostava de tocar harpa e jogar dados.
              Uma das brincadeiras de Heinzelmann era beliscar os bêbados para vê-los brigar entre si.
            Heinzelmann gostou das duas filhas de seu senhor e assustou seus pretendentes para que as mulheres nunca se casassem.




      É difícil se livrar de um   



 Contos folclóricos falam de pessoas tentando se livrar de kobolds travessos. Em um conto, um homem com um celeiro assombrado por kobolds, coloca toda a palha em um carrinho, queima o celeiro e parte para começar do zero. Enquanto se afasta, olha para trás e vê o kobold sentado. "já era hora de sairmos", diz o kobold.
        O senhor do castelo Hudermuhlen não gostava de Heinzelmann e tentou fugir dele, no entanto, o kobold se transformou em uma pena e viajou com eles, sendo descoberto apenas na pousada, onde disse ao seu senhor :

— Por que foge de mim? Eu posso facilmente te seguir em qualquer lugar e estar onde você está. É muito melhor que retorne a sua propriedade e não a deixe por minha conta. Você, vê bem que, se eu quisesse, poderia tirar tudo o que você tem, mas não estou inclinado a fazê-lo.

O exorcismo de um padre funciona em alguns contos, o bispo de Hikdesheim conseguiu exorcizar Hodekin do castelo. Um outro exorcista, no entanto, tentou afugentar Heinzelmann, e o kobold rasgou o livro sagrado do sacerdote, espalhando as páginas pelo quarto e o perseguindo para longe.
            Insultar um kobold pode afastá-lo, mas não sem uma maldição, quando alguém tentava ver sua verdadeira forma, Goldemar deixava a casa e prometia que a sorte deixaria aquele lar.
      As ações que Hutchen considera insultantes incluem dar-lhe roupas, apressa-lo em seu trabalho e deixar uma roda de carroça na frente dele.



Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

Feitiços para os elfos

Para direcionar seu pedido aos elfos, antes, é importante saber qual tipo de elfo deve receber seu pedido. Não se preocupe, pois, normalmente, ele é enviado automaticamente para o elfo mais apto a recebê-lo e realizá-lo, mas, você pode agilizar o processo, cuidando de certos detalhes a saber...


🍀A cor da vela...


Nem todos os rituais pedirão velas, mas os que pedirem serão específicos. Caso, esteja criando o próprio feitiço, lembre-se de que "vermelho" é usado para atrair amor, força e sensualidade.
      "Verde"  traz dinheiro e esperança.
      "Branco" evoca a paz, mas também é um ótimo substituto de todas as cores. Eu não recomendo que opte sempre pela vela branca, e sim, quando não houver alternativa. Vocês podem ler mais sobre velas e suas respectivas correspondências no blog A Era Das Bruxas. Mas a respeito dos elfos as cores que mais usaremos, serão as citadas acima.



🍀A sua intenção...


Como adepta da magia natural, eu asseguro que se sua intenção estiver fraca, seu feitiço será inútil. O poder da bruxa está em sua segurança pessoal, em sua fé de aquilo dará certo, cedo ou tarde.


🍀A sua energia...


Sempre tente imantar os objetos que utilizará no feitiço com a sua energia, isso é fácil de fazer, basta aproximar sua mão do objeto (sem tocá-lo) e visualizar um pouco de energia fluindo de sua mão até o objeto, isso o carregará com a energia necessária para o processo mágico.


🍀Cuidado com as substituições...


Substituir uma erva por outra deve ser em último caso, quando não encontrar a erva em questão. As ervas que estão ali, tem um propósito, uma energia ou correspondência especial, então, se for substituí-la, busque por uma com igual funcionalidade mágica. Você pode saber mais sobre ervas e suas respectivas funções e correspondências no blog Deleite Das Ninfas.



🍀A fase lunar...


Nunca é demais lembrar que as fases lunares influenciam os feitiços e rituais de diferentes maneiras. Para rituais que visem expulsar energias negativas, prefira a Lua Minguante. Para rituais de amor, a Lua Cheia.


🍀Se atente às palavras...


Você deve pronunciar as palavras com firmeza. Se forem cantadas, é importante que sejam cantadas com segurança. Pode criar suas próprias palavras de encerramento ou conclusão para reforçar o encanto, por exemplo: "Eu entrego meu desejo aos elfos do amor, realizem meu pedido, por favor".
       Nem sempre precisa ter rimas, rimas são mais para fadas. Elfos são concisos na maioria das vezes e agradecem quando também o somos.


E agora, deixo pra vocês, alguns feitiços para serem realizados com a ajuda dos elfos.




💖Aos elfos do amor....



                   💔Esquecer um amor


Na primeira noite de Lua Minguante, pegue uma vela preta e a quebre ou corte em sete partes, não precisam ser do mesmo tamanho. Em uma folha de papel branco, sem listras, escreva sete vezes o nome de quem deseja esquecer. Corte ou rasgue em sete pedaços o papel com o nome da pessoa em cada pedaço. Pode cortar antes se preferir e escrever depois. Enquanto escreve o nome da, visualize que ela se afasta mais e mais de você e que você não se sente triste por isso. Ao contrário, é como se tirasse um peso de seu coração. Acenda os pedaços da vela e em cada um queime um pedaço do papel enquanto diz a cada vez :

"Elfos do amor, afastem de meu coração, quem só me traz dor, libertem-me dá mágoa e do rancor, que fulano também me esqueça e todo amor entre nós, desapareça".

Deixe os pedaços de vela queimarem até o fim, e se algum deles se apagar, refaça o feitiço, outra noite. Agora se mais de um toco se apagou, significa que a pessoa em questão o prendeu com algum feitiço de amarração e os elfos o estão a alertar. Refaça o feitiço!



               💕Conquistar um amor...


Na Lua Cheia, escreva seu nome em uma vela rosa, e o nome de quem deseja conquistar em outra vela, também rosa. Em um pires, acenda as velas, elas devem estar bem próximas, se conseguir uni-las com a cera, tanto melhor. Circunde as velas com mel e açúcar (quanto mais, me, só tenha cuidado para não fazer lambança). Salpique um pouco de pó dos elfos nas chamas das velas e diga:

"Pelos elfos do amor, fulano a mim, vêm, apaixonado e encantado, louco e amarrado, venha, fulano, venha".




                    💟Ter amor próprio



Esse é para quem tem dificuldade em ver algo de bom em si mesmo.
         Em uma Lua cheia, prepare um banho com pétalas de rosas cor-de-rosa e brancas (use quantas julgar necessárias) e um lírio branco ou azul. Acrescente um punhado de açúcar e erva-doce. Acenda um incenso de violeta e diga as seguintes palavras antes de jogar o banho do pescoço para baixo:

"Amigos élficos, despertem em mim o amor próprio, que eu perceba a pessoa encantadora que sou, devolvam-me a esperança, tragam-me a segurança, que eu possa revelar em um olhar toda a beleza que em minha alma inflama, e quando sorrir, a todos, possa seduzir, eu me encho de amor, eu me encho de explendor.




                    💘Seduzir alguém



Na lua cheia, escreva o seu nome e o nome da pessoa que deseja em uma vela vermelha. Escreva os nomes um por cima do outro (o da pessoa, primeiro). Coloque a vela num pires e circunde-a de mel e açúcar, diga:

"Elfos da paixão, me façam encantar e seduzir todos os olhares que a mim se voltarem, bela como uma flor, doce como o mel, irresistível, eu sou".

Tome um banho com pétalas de uma rosa vermelha, tomilho e mel. Vista sua melhor lingerie vermelha, e passe em seus lábios, um pouco do mel do pires.






🍀Aos elfos da prosperidade....



       ✨Pó dos elfos para atrair dinheiro


Em um pilão, massere seis trevos de quatro folhas, noz moscada, canela em pau, cravos da Índia e sementes de romã. Coloque a mistura em um pires ou xícara. Acenda uma vela verde e um incenso de canela. Coloque as mãos sob o pó sem tocá-lo. Feche os olhos. Visualize uma luz dourada ou verde saindo de suas mãos e indo para o pó, enquanto diz:

"Oh, elfos, me tragam a prosperidade, ajudem-me a alcançar a felicidade, que eu conquiste tudo o que almejo, que se torne realidade o meu desejo".

Deixe a vela e o incenso queimarem até o fim. Guarde, então, o pó em um vidrinho devidamente etiquetado. Pode salpicar esse pó na sua carteira, nos cantos de sua casa e/ou comércio, ou usá-lo em feitiços que visem atrair dinheiro ou sorte. Como você, certamente percebeu, é um pó comestível, então, não precisa se preocupar caso animais domésticos o provem. Não oferece nenhum risco a eles.




✡Aos elfos protetores...



          ✡Se proteger de Elementais sombrios


Para não ter pesadelos, você pode gravar a cruz dos trolls (ou Trollkors) na guarda de sua cama, mas acredita-se que para ela ter mais eficácia, deve ser gravada em ferro. Alguns sites vendem Trollkors, mas antes de comprar a sua, observe se é de ferro, pois só o ferro pode repelir os Elementais sombrios, e até evitar possíveis raptos.



                ✡Ao seu elfo guardião


Acenda uma vela azul e ore ao seu elfo guardião:

"Sábio guardião, me ajude com seus conselhos quando eu mais precisar, que assim como você, eu sempre esteja disposto a estender a mão aos outros sem jamais julgar, que minha magia sempre seja voltada ao bem, e meus pensamentos, também, que como os elfos, eu seja luz, não trilho o caminho que trilho, enquanto é você quem me conduz ". ©

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Viagem Astral para encontrar os elfos



Realizei essa visualização que eu mesma criei para sonhar com os elfos. Eu recomendo que antes de fazê-la, primeiro, tente contatá-los através de outros rituais simples. Pode acender um incenso ou uma vela antes de fazer a visualização. Talvez não funcione de imediato, então, minha recomendação é que tente todas as noites antes de dormir. Não tem problema se dormir durante a visualização ou após a mesma. Lembre-se: A finalidade dela é justamente essa, dormir e sonhar com os elfos.


Feche os olhos e visualize um portal mágico em forma de um círculo, arco ou aro de flores perfumadas e coloridas, no ar ou uma libélula gigante feita de pura energia brilhante. Passe por esse portal e visualize um bosque muito florido. Sinta a grama em seus pés, a brisa em seu rosto e o perfume das flores. Perceba que tudo isso é real. Logo adiante, à sua frente, você avista uma estrada estreita coberta por pétala de flores. Siga por essa estrada, prestando atenção em seus passos e à paisagem ao seu redor. Repare que há uma canção instrumental de flauta tocando e parece vir de longe.
Continue caminhando pela estrada de flores, mas agora, preste atenção à canção. Conforme avança a estrada, note que a canção parece mais e mais próxima. Ao fim da estrada, Há uma clareira e no centro dela há um círculo de cristais coloridos e brilhantes que emanam as cores do arco-íris a cada brilho. Se aproxime do círculo de cristais e gentilmente os toque sem tirá-los de seu lugar, a terra. Ao tocar os cristais, sinta uma forte energia positiva.
Perceba que de repente a canção cessou. Sinta uma mão tocar levemente em seu ombro e vire-se para trás. Veja uma linda e sorridente elfa. Tão logo, você percebe que era ela quem tocava a canção ao ver uma flauta de ouro em sua mão. A elfa lhe estende a outra mão. Apanhe-a e siga-a. Só não coma nem beba nada que encontrar pelo caminho ou lhe for oferecido, pois quem come ou bebe no mundo dos elfos é obrigado a ficar lá para sempre. (c)


Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Aparência dos Elementais



Não me lembro se já fiz algum post semelhante em A Dança Das Fadas (tempo em tempo, eu tenho que checar meus posts lá porque, com os outros blogs, fica difícil lembrar tudo o que postei), mas acredito que não fará mal repostar aqui, caso seja o caso.

Elementais estão em constante evolução como nós, seres humanos, e, por isso, não é estranho que eles sejam vistos de uma forma em uma época para serem vistos de outra numa época posterior. Parece que depende da crença das pessoas, de como elas acreditam que eles sejam, por exemplo, se achar que os elfos são como em O Senhor Dos Anéis, é assim que eles se mostrarão a você, já, se achar que eles são como no Harry Potter, eles aparecerão desse jeito, claro que estamos falando apenas da aparência, pois, a personalidade é outra coisa.
Confira a seguir a aparência dos elementais descrita no folclore, na mídia, e nos relatos de quem afirmou já ter tido contato com estes seres.



Os Elfos





No Folclore: São descritos como seres altos, belos, de pele albina, e com cabelos longos (mesmo os homens) e louros. Não encontrei nenhuma menção a orelhas pontudas. Se vestiriam com trajes brancos, e dependendo do lugar onde fossem avistados, poderiam ser vistos, usando também uma capa verde de capuz.
Na mitologia Nórdica, não havia elfos sombrios, apenas elfos benévolos. Os chamados “elfos” sombrios, na realidade, seriam anões, residentes em Svartalfheim, que, se vissem a luz do sol, imediatamente, se transformariam em estátuas de pedra como os goblins.
Ainda, segundo a Mitologia Nórdica, os elfos benévolos residiriam em Ljossalfheim, e seriam muito queridos pelos deuses nórdicos.
Na Mitologia Celta, elfos não eram vistos como muito diferentes das fadas, podendo ser benévolos ou malévolos, ou, ainda, indiferentes aos humanos e outros seres. Eram, fisicamente, descritos como belos e elegantes como os elfos nórdicos.
Na mídia: A imagem que temos dos elfos, hoje, é graças ao criador de O Senhor Dos Anéis, o Tolkien. Então, os elfos são representados como seres belos, altos, elegantes, e com ar angelical. Podem usar trajes delicados como na Era Medieval, ou, então, exibirem trajes de guerra – se forem elfos guerreiros –. Alguns, podem ter olhos que parecem brilhar como a elfa de A Saga. Nem todos são loiros, alguns, podem ter cabelos negros como a elfa que aparece em O Dragão Do Natal, ou Arwen de O Senhor Dos Anéis.
Em Relatos: Foram vistos com orelhas pontudas e trajando vestes semelhantes às dos filmes; ou, como uma celebridade favorita, amigo de infância, ou, em sua forma real. Quando vistos em sua forma real, nem sempre foram descritos com orelhas pontudas, mas tinham cabelos longos, estes, podendo ser louros ou negros. Também podiam ter cabelos curtos. A maioria, utilizava roupas modernas. As elfas podem ou não usar maquiagem.




As Fadas




No Folclore: Podiam ser pequenas e aladas como as pixies, e nessa forma, nem sempre utilizariam roupas, mas quando utilizassem, seriam simples. As pixies podem alterar sua forma e tamanho (como todos os elementais), mas, geralmente, em sua forma natural, poderiam ser facilmente confundidas com crianças, não apenas por sua aparência angelical, mas por sua altura que seria a mesma de uma criança de seis anos.
As fadas, também podiam ser descritas como altas e possuidoras de uma beleza feérica. Houve, um tempo em que albinos e ruivos naturais eram ditos como fadas por causa de sua beleza incomum. Fadas, podiam se vestir como humanos, mas sempre, com roupas elegantes. Em seu reino feérico, costumavam usar capas com capuzes, vermelhas, cinzas ou verdes. Também podiam usar vestidos brancos e longos, e esconder seus rostos atrás de véus. Não há menções de fadas em tamanho adulto com asas, se elas não as possuíam, ou se as escondiam com algum encanto, permanece um mistério.
No entanto, nem todas as fadas eram descritas como mulheres fisicamente perfeitas, e podiam possuir variadas formas e tamanhos, podendo ser baixinhas, gordinhas, e mesmo, feias – não necessariamente nessa ordem -.
Na mídia: A imagem que temos das fadas, atualmente é como a Cristal de Uma Fada Em Nossas Vidas, loura, olhos azuis, alada, bondosa, e um pouco excêntrica. Temos também as fadas de O Clube Das Winx, as de Barbie, e as de Tinker Bell. Gosto de como as fadas são representadas em Tinker Bell porque não são todas iguais, possuem aparências diferentes, e também personalidades diferentes. Já em Winx, elas são estilosas e não se vestem muito diferente dos humanos; então, observando isso, os filmes não são tão bobos assim.
Em relatos: Como nem toda pessoa está familiarizada com Folclore das fadas, não foi difícil confundir uma aparição das mesmas com um fantasma. Muitas fadas, ainda se vestem a caráter, e imagino que uma albina, vestida de branco, pode ser assustadora se você estiver sozinho em casa.
Encontros com Banshees também foram descritos ao longo dos séculos, e, quando elas não usavam uma capa cinza ou vermelha de capuz, se vestiam toda de branco e escondiam seus rostos atrás de véus, também brancos.



As ninfas




Na Mitologia: Ninfas podiam ser vistas, trajando vestidos delicados e quase transparentes, ao estilo grego antigo. Também podiam ser vistas nuas a nadar nos lagos ou a correr nos prados. Eram descritas como belas e atraentes, com uma beleza angelical.
Na mídia: A imagem que temos das ninfas são as mesmas das pinturas antigas, descritas acima. Semelhantes as humanas, só o que as difere, é a sua beleza feérica, sua delicadeza e seus trajes esvoaçantes. Também, não é incomum, serem retratadas, usando coroas de flores em suas cabeças, ou entre árvores e arbustos, muitas vezes, sendo parte humana, parte planta.
Nos relatos: Geralmente, são vistas da mesma forma que na mitologia e na mídia, mas, algumas vezes, se apresentam, usando vestidos modernos.



Os Gnomos




No Folclore: Gnomos medem aproximadamente de 15 a 30 centímetros mais ou menos. Assim, como as pixies, podem, facilmente, serem confundidos com crianças, à primeira vista. São tradicionais em sua forma de se vestir, utilizando roupas antigas, quase sempre verdes ou marrons. Possuem um capuz pontiagudo. Podem ou não ter barbas, depende da idade. Gnomos crianças são muito fofinhos, possuindo bochechas rosadas, e olhinhos curiosos.
Na mídia: São representados da mesma forma que no folclore, embora, muitas vezes, sejam confundidos com duendes ou anões mágicos.
Nos relatos: Também costumam ser vistos como nas representações folclóricas e da mídia. Podem se fingir de estátuas quando no jardim ou no mato numa forma de tentarem ludibriar os humanos a acreditarem que se tratam apenas de meros enfeites de jardim, mas basta piscar os olhos, e eles desaparecerão num instante.



Os Duendes

 

 


No Folclore: São descritos com a altura aproximada de até 40 centímetros. Quase sempre com a aparência de homens idosos, com barbas longas. Podem se vestir de forma semelhante aos gnomos.
Na mídia: Podem ser representados com a pele verde e, quase sempre fumando um cachimbo. Também podem ser fisicamente semelhantes aos anões de O Hobbit.
Nos Relatos: Foram descritos como no folclore e na mídia.



Os Goblins





No Folclore: São pequenos – podendo medir mais ou menos 30 centímetros no máximo – e feios, com a pele verde, orelhas pontudas e largas, e com os rostos semelhantes aos de sapos.
Na mídia: São retratados como no folclore, mas podem ficar ainda mais feios, dependendo de onde aparecerem. Normalmente são populares em RPGs.
Nos relatos: Nem todos eram feios, mas tinham uma aparência animalesca.




Anões




Na mitologia: São descritos como homens de baixa estatura e com barbas bem cuidadas. Se vestem como os duendes, mas não possuem capuzes. Residentes em Nidavellir, temem a luz solar, assim como os elfos sombrios de Svartalfheim. Podem ser feios ou belos. Comumente associados a Terra.
Na mídia: Eles fora destaque em O Hobbit, por isso, acredito que, até hoje, é a melhor representação deles.
Nos relatos: Os islandeses os descreviam exatamente como na mitologia nórdica.






Asrai

 

No Folclore: Medem cerca de quinze centímetros mais ou menos. São belas e podem possuir uma aparência translúcida, uma vez que seu corpo parece formado a partir da água.
Na Mídia: Asrai só foi retratada em livros esotéricos, e no de fantasia, escrito pela escritora brasileira, Eddie Van Feu, Lua Das Fadas.
Em relatos: Se apresentou da mesma forma que descrita no folclore.



Mavkas




No Folclore: Essas ninfas sombrias, possuem as costas ocas e podres como madeira. Também podem ter a pele enrugada, seios flácidos e olhos totalmente brancos. No entanto, se mostram como belas donzelas para ludibriar os homens e lhes fazer mal.
Na mídia: Aparecem apenas em pinturas e desenhos, ora como uma mulher atraente, ora como uma mulher de aspecto fantasmagórico.



Os silfos

 

 



Na mitologia: São descritos como seres translúcidos e de pele muito branca. Alguns podem ter olhos negros ou vermelhos, e asas de morcegos (silfos das tempestades), muito bonitos fisicamente, podem ser confundidos com anjos. Por alterarem sua forma e tamanho, às vezes, podem se mostrar como pequenos seres alados, ou ainda como orbes coloridas.
Na mídia: São pequenos e alados, com orelhas pontudas, trajando roupas brancas e esvoaçantes.
Em relatos: São descritos como homens jovens, e belos, semelhantes a anjos; foram, ainda, vistos como orbes de luzes coloridas, e como seres translúcidos, envoltos em névoa ou luz feérica.



Kitsunes




No folclore: Podem assumir a forma humana, mostrando-se sempre como uma pessoa jovem e bela, mas, ao que parece, a transformação nunca é completa, e sempre se pode identificar uma kitsune por sua cauda ou orelha.
Na mídia: É representada tanto como uma raposa comum, como uma raposa com duas ou nove caudas. Na forma humana, sempre exibe orelhas de raposa e uma cauda.
Relatos: Sempre eram vistas como mulheres belas e atraentes que abordavam os homens em lugares desertos, às vezes, para lhe fazer mal, outras, para pregar-lhe uma peça.



Os Nixes




No folclore: O Nix é descrito como um homem belo, atraente, e elegante que costuma tocar violino nas cachoeiras. Pode assumir a forma de um peixe, de uma serpente, ou, ainda, de um tesouro para ludibriar humanos e, dessa forma, atraí-los para as águas.
A nixe é retratada como uma bela mulher, com cauda de peixe. Assim como as sereias, seu canto é mortal para os humanos, e a canção do Nix também.
Na mídia: São retratados como no folclore.
Nos relatos: A Nixe deixa as águas e sempre apresenta a barra da saia molhada, já o Nix, a orelha fendida e, claro, seu inseparável, violino.



As Lamiak

 

 


No folclore: São descritas como belas mulheres de pés de pato, garras de aves, ou, cauda de peixe.
Na mídia: Mulheres de cabelos dourados com pés de pato.
Nos relatos: Sempre esconde parte do corpo na água, ou, o melhor, os seus pés, ou como a Nixe, usa uma saia longa, cuja barra se percebe molhada.



Ondinas






No folclore: São mulheres belas e atraentes como as nixes, mas que não possuem caudas como as sereias.
Mídia: São mulheres vestidas com longos e delicados vestidos, comandando ondas ou nadando entre golfinhos.
Nos relatos: Confundidas, muitas vezes, com fantasmas.


Selkies





No folclore: Seres belos que na água seriam focas, e fora da d’água, caso retirassem suas peles, semelhantes a humanos.
Na mídia: Pessoas atraentes vestindo ou retirando uma pele de foca.
Nos relatos: São descritos como no folclore.




As Russalkas



No folclore: Semelhante as Mavkas, possuem a aparência cadavéricas, com olhos brancos sem pupilas. Se apresentam nuas. Para ludibriar os incautos, se mostram como donzelas vestidas em trajes leves, e cantam uma doce canção enquanto trançam seus longos cabelos.
Na mídia: Retratadas como no folclore.
Em relatos: Retratadas como no folclore.



Os Jinnis




No folclore: Sua aparência varia, dependendo de sua classe. Por exemplo, os Marid são azuis com olhos na mesma cor que brilham como chamas. Há djins vermelhos, verdes, amarelos e negros. Quando se apresentam aos humanos, podem assumir a forma humana. Também podem assumir a forma de objetos inanimados.
Na mídia: São retratados como seres que podem ser feitos de névoa da cintura para baixo. Possuem a pele azul, verde, etc, e se vestem como árabes. Quase sempre aparecem saindo de uma lâmpada mágica.
Em relatos: Foram avistados como orbes, névoa, objetos inanimados, sombras, formas indistintas, e vozes. Dificilmente mostram sua verdadeira forma a um humano. Estabelecem contato maior através dos sonhos. ©


Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Cù-Sìth

Boa noite, bruxinhos de plantão! Como estão? Saudades? Eu, sempre.
Hoje, trago um post especial falando de uma criatura sombria do mundo das fadas.


O Cù-Sìth (Cù = Cão, Sìth = Fada, plural Coin-Sìth), é o cão espectral presente no Folclore celta, e na Mitologia Escocesa.
      A lenda de Cù Sith descreve uma besta enorme que vive nos penhascos rochosos das terras altas escocesas. Do tamanho de um bezerro, Cù Sith tem a pele verde, os dentes como lâminas de barbear, e as patas maiores do que a mão de um homem. As descrições físicas já são aterrorizantes o suficiente, mas seu verdadeiro propósito é muito mais arrepiante: Cu Sith é o coletor de almas para a vida após a morte. Diz-se que se você for morto por Cù Sith, você sofre nesta vida e na próxima.

Cu Sith caça à noite, escondendo-se em bancos de nevoeiro denso enquanto, silenciosamente, persegue suas vítimas. No início de sua caça, porém, deixa escapar três uivos altos. De acordo com as histórias, você tem até o terceiro uivo para procurar ficar em segurança. Se você não fizer isso, ele vai aparecer bem atrás de você, se lançando para matar.

Em outras histórias, Cù Sith é um “dark minion” das fadas que vivem nas terras altas. Elas enviam a besta para sequestrar mães que amamentam e trazê-las para suas casas nas montanhas, onde elas vão trabalhar para o resto de suas vidas cuidando dos bebês de fadas. Melhor que ser devorado por ele, eu acho. :/


Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

Relato: Um encontro com os pixies

Eu me chamo White, e hoje, tive um sonho esquisito, e como tenho uma amiga wicca, sei que o que vi foram Elementais. 
          Eu estava em um lugar que não me lembro, agora. Vi um "bichinho" azul ao lado de uma plantinha, e acho que foi aí que tudo começou. Vendo aquele bichinho fofo (ele parecia um teletubbie misturado com smurf), eu sorri, e deixei uma folha ao seu lado, e acho que no momento em que fiz isso, o irritei.
             Quando olhei para o lado esquerdo, vi duas fadas, vestidas de preto, voando uma ao lado da outra, de costas para mim. Eu nunca sonhei com Elementais, antes (pelo que me lembro), no máximo com os espíritos de algumas pessoas queridas, e espíritos ruins, mas sei que é muito difícil ver fadas sem nem ter uma certa conexão, por mais que eu saiba que sou um pouco médium.
           Nesse momento, eu comecei a voar, sério, mas não era voar, VOAR, era mais como se meu corpo perdesse a gravidade, e foi estranho, já que eu sentia meu corpo físico todo tensionando. Nesse momento, foi quando ouvi uma tal de "Sasa" (nome mesmo), e uma voz que começou a falar comigo, dizendo para eu ter cuidado, ou o Fortuno iria atrás de mim. Durante isso, eu senti um líquido na minha nuca, e toquei ela várias vezes, mas não sentia nada no físico.


Relato enviado por: White.
Obs: o relato foi respondido por email pela autora do blog.
Você também pode enviar seu relato para: adancadasfadas@gmail.com

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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Relato: Visitada por um gnomo



Há exatamente um ano e um mês atrás, aconteceu uma coisa muito esquisita comigo... Eu estava no meu quarto deitada no colchão, e a Safira (minha cachorra) estava solta, deitada no chão também, eu estava conversando com uma pessoa no facebook sobre bruxaria, e a Safira não parava de olhar para o meu guarda-roupas e para a janela (ela ficou nesse ciclo um tempão, olhando para o guarda-roupas e depois para a janela), parecia que ela estava vendo alguma coisa invisível (eu até pensei em fantasmas já que a energia da minha casa é muito pesada) só que eu não conseguia ver nada, então, por isso, não dei muito bola, mas, aí, depois, ela ficou olhando fixamente para a janela, e começou a latir, nessa hora, eu vi um serzinho um pouquinho maior que o meu dedo médio parado na minha janela, eu não conseguia ver o rosto porque ele era muito pequeninho, eu só conseguia ver um montão de pontinhos de luz da cor dourada envolta desse ser (eu não soube distinguir se aquelas luzes eram realmente douradas ou prateadas depois, ficou confuso na minha mente). 
         Eu fiquei alguns segundos olhando pra esse ser. Na hora que ele viu que eu tava olhando para ele, ele deu um impulso (como se fosse um pulo) para voar e caiu um pouquinho longe do chão da minha janela (ele deu um impulso como se fosse pular e voou um pouquinho para cair no lugar que ele desejava, entende? não sei explicar muito bem essa parte, desculpa), ele caiu aonde a minha cachorra estava deitada (ela até levantou e foi para perto de mim nessa hora), aí eu levantei correndo do colchão e fui ver se tinha realmente alguma coisa no chão, mas não havia mais nada, porém, comecei a sentir alguém andando pelo o meu colchão (nessa hora eu já estava deitada, e coberta da cabeça aos pés, literalmente, foi tudo muito rápido), eu dei um grito e disse que tinha um demônio no meu quarto e comecei a pedir a Deus mentalmente para tirar essa "coisa" do meu quarto, não conseguia mais ver esse ser, mas conseguia sentir ele andando de um lado pro outro pelo meu colchão, eu senti que ele levantou a minha coberta um pouco para ver o que tinha debaixo dela (nessa hora eu fiquei realmente desesperada, deu até pra sentir o ventinho quando ele levantou ela), e eu também senti e ouvi ele batendo na parede do meu quarto como se estivesse se jogando nela (acho que ele fez isso para me assustar mais ainda), depois disso ele sumiu... aí ficou o sentimento de "será que eu vi mesmo essa coisa? Eu to ficando maluca? isso é real?".
         Tudo isso quando ocorreu, já era de noite e a minha janela, obviamente, estava aberta (mas ela tem grades), acho que ele foi atraído pelo meu quarto porque, uns dias atrás, antes desse acontecimento, eu estava fortemente querendo ver algum elemental, e eu moro num condomínio que tem muita festa, muita animação, as crianças ficam correndo/brincando de noite pela rua, e a minha vó tem um jardim ENORME de frente pra janela do meu quarto (ele é muito bem cuidado, ela tem muito amor as plantas) será que esse ser mora ali? Eu acho que ofendi esse ser, eu estava nervosa, fiquei com medo, e não soube como agir, ele não me passou medo na hora, mas como sou muito escandalosa abri maior bocão, deveria pedir desculpas, mas não sei como fazer isso corretamente (a minha família toda é evangélica do tipo fanática, eu sou a unica que acredita nessas coisas). Eu gostaria de saber a sua opinião sobre o assunto, você acha que poderia ter sido uma fada? eu já tive acontecimentos estranhos desse tipo comigo antes, mas tudo isso acontecia quando eu era criança, e depois de um tempo tudo isso sumiu da minha vida, eu fiquei muito mal até (porque eu sempre desejei estar em contato com a magia). Hoje, um ano e um mês depois desse acontecimento, eu estou tentando desesperadamente ver alguma coisa que seja mágica, mas não consigo mais, o que eu faço? algumas pessoas dizem que antes, do meu condomínio ser um condomínio, aqui era uma cova, outros dizem que era um clube para cavalos, então, eu não sei ao certo o que era esse local, antes.


*Relato enviado por:  Maria Helena.
 Obs: O relato foi respondido pela autora do blog através do email.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Elementais Vampiros


Vampiros Astrais são seres (desencarnados ou não) que se alimentam de nossa energia vital. Muito se fala em humanos (desencarnados ou não) que assumem essa função, mas eles não são os únicos, podendo os elementais também vampirizarem pessoas.



Como identificar um vampiro


Seja humano ou elemental, morto ou vivo, os vampiros seguem um padrão que ajuda os identificar.

*Melancólicos ou depressivos: Eles estão sempre tristes e chorando. Nada está bom para eles. A vida não faz sentido, a morte não faz sentido… Ninguém os ama… Sempre a mesma ladainha. Lembre-se: ficar triste é normal e acontece, mas aquelas pessoas que estão sempre tristes não são normais. Se você é assim, então, faça algo para mudar. Busque Deus, procure um psicólogo ou dê um jeito de mudar o que não te faz feliz. Ficar inspirando pena nos outros não é o melhor caminho. Nada de dizer que você faz tudo errado ou que é um lixo, mude isso! Só você pode fazer algo por si mesmo!
Vampiros, em geral, gostam de explorar a própria dor, mais que isso… Gostam de fazer os outros sentirem sua dor, pois apenas machucando o outro é que ele encontra algum prazer.
Na maioria das vezes, alguém se torna um vampiro astral através do suicídio. Este tende a ser um processo longo e sofrido, pois ele definha em vida até se matar quando sofre no Umbral, muitas vezes seu espírito permanece preso a seu corpo inerte enquanto ele sente os vermes a devorá-lo, depois, ele é arrastado para o Umbral onde é atormentado e vampirizado por outros seres inferiores que ali se encontram. Nesse processo, pode perder muita energia e se assemelhar ao que eu gosto de chamar de “zumbi”, pois a aparência e o comportamento lembram em muito este ser.
Estas almas que foram drenadas até o limite não podem morrer porque já estão mortas, então, o que acontece é o seguinte… Elas se tornam selvagens e assumem uma aparência primitiva. Almas assim são controladas por seres sombrios que podemos chamar de “demônios”.
No Espiritismo não se acredita em demônios tais como nas demais crenças; o que chamamos de demônio seria, na realidade, apenas uma alma muito sombria, mas que, posteriormente, poderia se arrepender de seus atos e evoluir, tornando-se o que chamamos de anjo ou quase…
A forma mais fácil de uma dessas almas sair desse estado selvagem é se alimentando da energia alheia, dessa forma, nascem os vampiros. Uma vez que se alimentam de energia, não podem parar de uma vez ou retornam aquele estado selvagem onde voltam a sentir dor.
O suicida não consegue escapar da dor ao se matar, ao contrário, ele a amplia, por isso, se matar não é a solução. Para quem quiser ter uma ideia do que aguarda um suicida após a sua morte, eu recomendo que leiam Memórias De Um Suicida da médium Yvonne A. Pereira, O Martírio Dos Suicidas de Almerindo Martins de Castro.

*Viciados em sexo: Isso não se aplica a todos, mas muitos vampiros buscam aliviar sua dor através do sexo, logo se viciam naquele prazer e querem sempre mais e mais, dessa forma, também drenam energia alheia. O inverso também pode acontecer e a libido diminuir de forma que ele fique tão deprimido que não encontre prazer no ato, nesse caso, ele é o típico “vampiro suicida”, ou seja, o citado anteriormente.

*Obsessivos: Essa característica jamais foge deles. Sendo o vampiro um parasita, ele escolhe a dedo sua presa e se agarra a ela, drenando-a até levá-la a loucura e posteriormente a morte. São ciumentos e extremamente possessivos, claro, eles tem de proteger a fonte de alimento deles. Se livrar de um é muito difícil, porque, uma vez que eles conhecem nossas fraquezas, sabem bem como apelar para a parte que nos toca.

*Chantagistas emocionais: Pense em um ser que não tem vergonha de chorar ou se humilhar? Assim são os vampiros. Agindo dessa forma, eles confundem suas presas, fazendo elas pensarem que agiram errado e que eles (os vampiros) as amam. Todos querem ser amados e o vampiro não é exceção, porém, ele não tem boas intenções. Em primeiro lugar, só se importa consigo mesmo. Em segundo, eles não mudam e não aprendem com seus erros.
Quando não cedemos as suas chantagens emocionais, eles podem ser tornar agressivos e mostrar sua verdadeira face, é nessa hora que podem ser cruéis e dizer coisas muito desagradáveis. Se permitir que isso te abale, eles terão vencido.

*Eles sempre voltam: Se livrar de um vampiro é difícil e demanda força de vontade. De nada adianta procurar um exorcista, um pastor ou um médium se você continuar cedendo ao vampiro. Ele é habilidoso e conhece seus pontos fracos, sabe exatamente o que dizer ou fazer para te atrair. Você precisa resistir, encontrando algo para concentrar toda a sua atenção, e tenha em mente que ele é mau e não vale a pena voltar para ele. E esteja preparado, pois quando você está feliz da vida e acredita tê-lo superado, é quando ele reaparece para ferrar com o seu psicológico. Nessas horas você pode recair ou se manter firme e afastá-lo.

*Se agradam com a ideia da morte: Constantemente ameaçam se matar (os que estão vivos) numa forma de manipulação e quase sempre o fazem. Novamente, eu digo, em se tratando de humano, aconselhe-o a buscar ajuda e não dê bola quando ele falar em suicídio, mude de assunto. Dependendo do quão abalado o psicológico dele esteja abalado é melhor não desafiá-lo.
Lembre-se que antes de se tornar vampiro (no caso de humano), esse ser já foi vivo e provavelmente um suicida como é o caso da maioria.
Vampiros (vivos ou não) tendem a induzir suas presas a se matarem é não é porque eles companhia, mas, sim, porque desejam vampirizar a pessoa ao extremo antes de partir para a próxima vítima.


*Moldam pesadelos: Quando dormimos, nos tornamos vulneráveis a ataques de seres espirituais que podem nos arrastar para regiões sombrias onde nos impelem o medo e a dor, alimentando-se de nossa energia desprendida. O mesmo vampiro amável que se seduz e te diz coisas bonitas, te assombra e te persegue no plano astral, e nem sempre você se dá conta disso, podendo perceber tarde demais.



Elementais Vampiros



Os elementais procedem das formas citadas anteriormente e são mais perigosos que os humanos porque, na maioria das vezes, diferente dos humanos, eles não são forçados a essa condição, mas se a autoimpõe a mesma.
         A fada Leanan Sidhe é um exemplo de elemental vampiro que inspira sua presa e em troca, drena sua energia e/ou o seu sangue. Mas ela não é a única. Desconfie quando sentir a presença de um elemental e, subitamente, sentir-se fraco, desanimado ou irritado. Ele pode estar sugando sua energia e, para mascarar, pode te cobrir a seguir com um pouco da luz roubada de outra pessoa. É como um investimento, ele te deslumbra com a luz alheia – já que ele não possui luz própria – e depois tira o dobro de você. O inverso também pode acontecer e ele incutir em você sentimentos ruins como raiva, depressão e ansiedade para afetar seu campo áurico.
       Para não atrair um elemental desse tipo, evite contatar os elementais quando estiver se sentindo triste, irritado ou desanimado. Espere se sentir alegre ou em paz e, então atrairá algum ser sintonizado na mesma energia. Lembre-se: Nossa energia é como um espelho e atrairá exatamente o que estamos refletindo.©








Sugestão de leitura:


Livros:

*Memórias De Um Suicida da médium Yvonne A. Pereira.
*O Martírio Dos Suicidas de Almerindo Martins de Castro.
*Dramas da obsessão de Yvonne A. Pereira.
*Vampiros Astrais de Marcelo Prizmic.
*Obsessão e seus mistérios de Carlos Bernardo Loureiro.
*A obsessão, Allan Kardec.
*O Legado da Banshee, Daniele Claudino.





Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

 

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