quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Deusa Freya

 Frey, Freya, Freia derivam de palavras germânicas cujo significado são "senhor" e "senhora" (em nórdico antigo: Freyja, também grafado Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica.

Filha de Njord, o deus do mar e um mítico rei da Suécia, e Skadi, a deusa do gelo, e irmã de Frey, ela é a deusa do amor, da beleza, da sexualidade, da sensualidade, da fertilidade, da atração, da luxúria, ouro, guerra e morte, da música e das flores.

Völuspá é o primeiro e um dos principais poemas da Edda poética.[7] No poema Völva nos dá muita informação sobre os eventos futuros e passados ao deus Odin, Freia é citada brevemente no poema, sendo mencionada quando os deuses se reúnem para romper o acordo com o construtor das muralhas de Asgard. A deusa é citada ainda nesta composição como a noiva de Óðr. 

É também a deusa da magia, da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro), da sabedoria e líder das valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

As eddas mencionam que recebia metade das almas mortas em combate em seu palácio chamado Fólkvangr, enquanto que Odin recebia a outra metade em Valhala.

A origem do Seiðr e seu aprendizado pelos ases (Aesir) se atribuía a Freia.

De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra, chamado Brisingamen.

Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Óðr, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.

Na tradição germânica, Freia e dois outros Vanirs (deuses da natureza) se mudaram para Asgard para viver com os Aesir (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra.

Usava o colar de Brisingamen, supostamente feito de ouro, o colar representava o Sol e o ciclo do dia e noite, de acordo com as notas de Saxão Gramático o colar estava entre os objetos dados aos deuses por Alberich. Em uma parte do poema Húsdrápa, na Edda em prosa (Skaldskaparmal) é relatado o roubo do colar por parte de Loki, colar este que era considerado um tesouro de grande valor e beleza, quando Freia deu-se conta, do desaparecimento de seu colar solicitou a ajuda de Heimdall.

Depois de uma longa batalha, Heimdall vence Loki, retornando vencedor e devolvendo o colar a deusa. É um relato importante já que marca um o ódio mútuo que ao futuro, os destinará a combater-se e derrotar um ao outro no final do Ragnarök.

Este mito supracitado se dá no mar e talvez esteja relacionado com a origem de um dos nomes de Freia (Freia, Freja, Froya, etc.) neste caso "Mardoll" o "brilho do mar" sendo o brilho aqui o do colar roubado por Loki (Brisingamen) já que brisinga que significa brilhante, cintilante, flamejante.

No próprio nome de Heimdall, a palavra dallr (luz) e é o masculino de döll e "heim" terra. Esta é talvez uma das histórias que se perderam na busca de Freia por seu esposo.

Freia frequentemente conduzia um carro de guerra, puxado por um par de Linces.

No Gilfaginning há relatos que conduziu este carro até o funeral de Balder.

Os felinos são sagrados para Freia, assim como os corvos e os lobos para Odin.

Freia compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Fólkvangr.

Um manto feito de penas de falcão lhe permitia voar entre os nove mundos e transformar-se em pássaro, enxergando totalmente o território das batalhas e atacar suas presas.

Enquanto na forma humana, envolta em seu manto, usando somente seu colar mágico de âmbar, ninguém resistia à sua beleza e sexualidade.

Foi a Deusa Freya quem descobriu como poderiam ser criadas as Runas. Ela usou de seu conhecimento e sabedoria para influenciar o destino de Odin, que sacrificou-se por nove dias na Árvore da Vida e depois doou um dos seus olhos para a geração deste Oráculo.

Segundo uma lenda, apenas as seguidoras fiéis de Freya conseguiam decifrar as Runas, logo no início do Oráculo. Por isso, costumam dizer que, entre as Runas existe uma corrente energética de Freya e Freyr, que representam a criação e a fertilidade, respectivamente.


Correspondências:


Animais: Gato, Javali, Falcão

Aromas: jacinto

Cores: Azul, branco, vermelho e verde

Elemento:Terra

Planeta: Terra

Dia da semana: sexta-feira ou “friday”, em inglês. É uma homenagem à Freya, sendo este um dia regido por ela, na qual muitos casamentos aconteciam para atrair suas bênçãos

Número: 13

Dia sagrado: 19º dia do mês de abril.

Símbolos: colar de âmbar, penas de falcão e sacola de runas


Recorra à Deusa Freya para pedir assistência/proteção:

amor, casamento, atividade sexual, partos e nascimentos, fertilidade

vida longa, proteção, beleza, sabedoria, sorte e riqueza

criação de músicas, poesias e escrita 

magia, visões e proteção


Oração à Deusa Freya


“Senhora da Idisis, da fertilidade, do poder, do amor e da paixão, ajude-me a encontrar meu caminho!

Senhora das mulheres, Deusa suprema do feminino, mostre-me a chave da magia e justiça!

Senhora dos gatos e da guerra, oriente-me nos momentos difíceis e me dê agilidade e coragem para superar meus obstáculos!

Senhora da riqueza, dai-me energia pura e restauradora do teu amor.

Minha alma e coração te pertencem e honrarei teu nome eternamente!

Em nome do fogo do ar, da terra e da água, 

Poderosa rainha dos Vanir, mais bela e querida entre todas as Deusas,

Derrame suas bênçãos sobre mim!”



Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Freia

https://www.astrocentro.com.br/blog/amor/deusa-freya/

 

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