sábado, 29 de fevereiro de 2020

Elementais em diferentes culturas


Os Elementais estão ligados as forças da natureza, os quatro Elementos: Ar, Água, Terra e Fogo. Dependendo da cultura e crenças locais, podem assumir variadas formas, serem adorados ou temidos.
          Os egípcios os chamavam de Ifrits; em alguns países da África eles são os Yawahu, em outros, os Ghoddis; os persas chamavam-nos de Daevas; entre os povos da Ásia ele eram chamados de Phiyes; entre os gregos eles eram os Daemons e no Japão são conhecidos por Oni (uma classe de espíritos que está incluída entre os Youkai). Entre os romanos, eram chamados de Genius Loci (Gênio Local) e eram alvos de adoração pela qual erigiam-se templos. Mesmo no folclore brasileiro, alguns personagens (como a Caipora e Mãe-d’água) possuem características comuns aos elementais.
          Paracelso, em toda sua extensa obra, fez várias citações diretas a respeito dos elementais. O alquimista teria tomado conhecimento e interessado-se pelo tema em suas viagens ao oriente. Segundo ele, os quatro elementos originais do universo eram constituídos de dois princípios distintos: um metafísico (sutil e vaporoso) e outro físico (substância corporal). Os elementais seriam seres compostos do primeiro princípio, uma substância conhecida por éter. De outro modo, os corpos dos elementais são constituídos de uma matéria trans substancial; que, em momento algum, se assemelha ao corpo físico dos homens.
       Ainda, segundo Paracelso, “os Elementais não são espíritos porque têm carne, sangue e ossos; vivem e se reproduzem; eles falam, agem, dormem, acordam e, consequentemente não podem ser chamados, propriamente, espíritos. Estes seres ocupam um lugar entre Homens e Espíritos, são semelhantes a ambos; lembram homens e mulheres em sua organização e forma, e lembram espíritos na rapidez de sua locomoção”; ainda “Os Elementais possuem habitações, roupagens, costumes, linguagem e governo próprios, no mesmo sentido que as abelhas têm suas rainhas e os bandos e/ou comunidades animais têm seus líderes” (Philosophia Occulta – Tradução de Franz Hartman).
O alquimista medieval ainda afirma que os elementais não são imortais. Sua longevidade estaria entre 300 e 1000 anos. Ao morrerem, se desintegram e retornam a substância da qual se originou. Os elementais pertencentes ao plano terrestre têm uma probabilidade menor de vida; enquanto os elementais do ar tendem a viver por um período maior. Os seres humanos, por não disporem de total desenvolvimento de suas capacidades psíquicas e espirituais, não seriam capazes de ver ou se relacionar diretamente com os elementais.



Os reinos dos elementais



Segundo Paracelso, os elementais dividem-se em quatro “categorias” distintas, sendo que cada uma está associada a um reino da natureza. Em outras interpretações, os elementais também estão associados a um ponto cardeal e a um dos quatro principais signos do zodíaco; sendo os gnomos ao norte e ao signo de Touro, ondinas ao oeste e ao signo de Escorpião, salamandras ao sul e ao signo de Leão e silfos ao leste e ao signo de Aquário.
Na citação direta de Paracelso: “habitam os quatro elementos: Ninfas, na água; Silfos, no ar; Pygmies, da terra e Salamandras, no fogo. São também chamados Ondinas, Silvestres, Gnomos e Vulcanos. Cada espécie somente pode habitar e locomover-se no Elemento ao qual pertence e nenhum pode subsistir fora do Elemento apropriado. O Elemento está, para o Elemental, como a atmosfera está para o Homem; como a água para os peixes e nenhum deles sobrevive em elemento pertencente à outra classe. Para o Ser Elemental o Elemento no qual ele vive é transparente, invisível e respirável, como a atmosfera para nós mesmos” (Philosophia Occulta – Tradução de Franz Hartman).



Gnomos



Os gnomos são os elementais correspondentes ao reino da terra e subdividem-se em duas classes: os Pygmies e uma segunda classe denominada Espíritos das Árvores e das Florestas que abrange os silvestres, os sátiros, os pans, as dríades, hamadríades, durdalis, elfos e os duendes.

Os Pygmies atuam com pedras preciosas e metais que inclui o corte dos cristais-de-rocha e o desenvolvimento dos veios minerais. São guardiões de tesouros ocultos e habitam cavernas e subterrâneos que as antigas tradições escandinavas denominavam Land of the Nibelungen (Terra dos Nibelungos). Os Espíritos das Árvores e das Florestas estão associados a elementos da natureza terrena de um modo geral, como as Hamadríades que nascem e morrem com as plantas ou árvores das quais fazem parte.
De um modo mais abrangente, os elementais pertencentes ao reino da terra e à vida vegetal, atuam na própria criação e proteção dos indivíduos, rejeitando nutrientes, preservando as sementes, entre outras atividades.
Há uma organização social formada por famílias de gnomos e uma hierarquia encabeçada por um rei. Sobre seu comportamento, alguns autores afirmam que são seres hábeis, inteligentes e amigáveis ao ser humano. Outras fontes asseguram que podem ser extremamente maldosos. Entretanto, em qualquer situação, após conquistar sua confiança, o gnomo torna-se solícito e cooperativo. Seriam, ainda, excelentes companheiros para auxiliar no sucesso de tarefas mágicas, desde que estas fossem realizadas com propósitos benéficos. Caso contrário, ao perceber más intenções e sentir-se traído, o elemental volta-se contra o mago.




Ondinas



As ondinas são os elementais pertencentes ao reino da água. Por uma associação natural do simbolismo da água ao polo feminino da criação, os seres deste reino são comumente representados como mulheres. Há diversas classes de ondinas, como oreádes, nereidas, náiades e as mais populares sereias. Estando cada classe relacionada a uma situação determinada, como rios, lagos, cachoeiras e oceanos.
As ondinas são capazes de interagir livremente com criaturas aquáticas. Em seu aspecto “físico”, uma ondina possui o dorso de uma mulher e os membros inferiores substituídos por uma cauda de peixe. Embora, eventualmente, possam transfigurar-se provisoriamente em humano e conviver normalmente entre os homens. Relatos sobre ondinas (geralmente classificadas como sereias) que emitem um canto hipnótico e atraem marinheiros às profundezas das águas são comuns em diversas culturas. Em seu comportamento, são consideradas seres emotivos e amigáveis com o homem, a ponto de servir aos humanos.


Salamandras



As salamandras estão relacionadas ao fogo. De acordo com as crenças dos místicos medievais, não há fogo ou calor sem que as salamandras atuem. Entre os elementais, são consideradas as mais poderosas e menos amistosas ao homem. Do mesmo modo que os outros elementais, as salamandras estão subdivididas em classes. A mais conhecida destas classes e denominada Acthnici.
            Sobre estes seres, Paracelso diz que “salamandras têm sido vistas de diversas formas desde bolas de fogo até línguas de fogo, correndo sobre os campos ou espreitando nas casas”. Outras crenças atribuíam aparições de salamandras em uma forma esférica flutuando pela noite acima das águas; também como forquilhas de chamas sobre os rebanhos de ovelhas (esta segunda situação é conhecida como o Fogo de Santelmo).
Seu aspecto assemelha-se a lagartos. Ainda, para que um humano possa conectar-se com estes seres, eram fabricados incensos que, através da fumaça produzida, estes elementais poderiam se manifestar.



Silfos



Os silfos pertencem ao quarto reino da natureza, o ar. Porém, o ar (como elemento) referido não é a atmosfera propriamente dita, e sim uma substância muito mais sutil e intangível ao homem. Entre os silfos, enquadram-se as conhecidíssimas Fadas.

Era comum a crença de que estes seres habitavam o cume das mais altas montanhas da Terra ou as nuvens. Segundo as antigas crenças, os silfos têm por função modelar os cristais de gelo para que transformem-se em flocos de neve. Sua longevidade atingia em torno de 1000 anos e teriam a capacidade de transmutar temporariamente sua aparência de modo a se assemelharem aos humanos. Seu comportamento é alegre, volúvel e excêntrico.



Yōkai

(cultura japonesa)



Yōkai (lit. demônio, espírito, ou monstro), também escrito como youkai, é uma classe de criaturas sobrenaturais do folclore japonês, que inclui o Oni (lit. “ogro”), a kitsune (lit. “raposa”) e a yuki-onna (lit. “mulher da neve”). Alguns são humanos com características de animais, ou o contrário, como o Kappa (lit. “criança do rio”) e o Tengu (lit. “cães sagrados”). Um yōkai, geralmente, tem algum tipo de poder sobrenatural ou espiritual, e assim encontros com humanos tendem a ser perigosos. Um yōkai que tem a habilidade de se transformar é chamado de obake. O termo yōkai é ambíguo, e pode ser usado para designar todo tipo de monstro e criatura sobrenatural. Para que não fiquem mais dúvidas, Youkais também podem ser classificados como Elementais!
         Na folclorística japonesa tradicional, os yokai são classificados (não muito diferente das ninfas da mitologia grega) por localização ou fenômeno associado à sua manifestação. Yokai são indexados no livro Sogo Nihon Minzoku Goi (“Um Dicionário Completo do Folclore Japonês”), como segue:

*Yama no ke (montanhas), michi no ke (caminhos), ki no ke (árvores), mizu no ke (água), umi no ke (o mar), yuki no ke (neve), oto no ke (som), duosutsu no ke (animais reais ou imaginários).
Han'yō (lit. yōkai mestiço) são seres híbridos, comumente retratados como filhos da relação entre yōkai e humanos, mantendo alguns poderes demoníacos, mas com um lado humano, ou de alguma outra espécie envolvida na história. Muito presente nas mitologias de vários mangás de sucesso, como InuYasha e Yu Yu Hakusho.



Oni

(Cultura japonesa)




Oni são criaturas da mitologia japonesa. O termo Oni é equivalente ao termo “demônio” ou “ogro”, porque tais podem descrever uma variedade grande das entidades. Onis são criaturas populares da literatura, arte e teatro japonês.
          Um oni é humanoide; eles geralmente são grandes, mas às vezes, pequenos, e têm rostos de homens, macacos ou bestas e ocasionalmente até de pássaros. Frequentemente possuem chifres que variam desde pequenas protuberâncias a chifres longos, pontudos e espiralados que formam arcos como em um antílope, ou lisos como os chifres de um dragão. Selvagens na natureza, raramente vestem muito mais do que um fundoshi.
           A variação mais famosa dos oni – com chifres como de um boi e trajando um fundoshi de pele de tigre, pode ser relacionado ao kimon, a porta do demônio, através da qual os infortunados do mundo devem passar. A porta é encontrada no noroeste, ou no sentido do ushi-tora – Ushi e tora que são os sinais do boi e do tigre.
Por outro lado, a aparência dos oni é derivada provavelmente dos demônios chineses, importados dos contos do submundo budista. Emma-Daiō, o rei do jigoku (inferno), é imaginado às vezes como tendo dois assistentes, o aka-oni (ogro vermelho) e o ao-oni (ogro azul ou verde).
          O oni ni kanabō possui um porrete cravejado com pontas de ferro, o kanabō. Mesmo que uma arma tão poderosa pareça desnecessária nas mãos de uma besta tão amedrontadora, de qualquer maneira esses onis são descritos frequentemente carregando estes instrumentos destrutivos.
          O oni pode certamente ser encontrado torturando os pecadores no inferno, e ameaçam também seres humanos neste mundo, procurando nas montanhas e povoados de lugares distantes, e montando nas nuvens como os espíritos do vento e do trovão.
Enquanto nos contos folclóricos os onis são geralmente criaturas maliciosas, antropófagas a serem temidas e destruídas por heróis errantes, o oni pode também ter uma função protetora. As telhas onigawara, encontradas na extremidade de telhados japoneses são assim chamadas porque são curvadas originalmente dessa forma para se assemelharem à cara de um ogro, com semblantes ferozes, pretendendo espantar espíritos prejudiciais.
Oni é uma parte chave do feriado japonês conhecido como setsubun. Este festival marca o começo da primavera, e o ano novo no antigo calendário lunar. Pessoas com máscaras do ogro são ritualmente afastados, simbolicamente protegendo o ano vindouro do infortúnio e do mal. Há muito tempo, o oni poderia ser repelido pelo fedor de sardinhas ardentes e outros métodos, mas hoje é o mais popular lançar grãos de soja (que é dito o oni odiar) e gritando "Oni wa soto! Fuku wa uchi!" (“Para fora com demônios! Venha a felicidade!”).



Ifrits
(cultura árabe)


Na mitologia árabe, ifrit (masculino), e ifritah (feminino), são os nomes dados a uma classe de Jinni (djins) infernais, notórios por sua grande força e astúcia.
Um ifrit ou Efreet (ou ifritah) apresenta-se como uma enorme criatura alada constituída de fogo que vive no subsolo e costuma frequentar ruínas. Armas comuns nada podem contra eles, todavia, sendo suscetíveis à magia, podem se tornar vítimas ou escravos de humanos que dominam as técnicas apropriadas. Os ifrits vivem numa sociedade organizada nos moldes tribais árabes, com reis, tribos e clãs. Geralmente, eles casam-se entre si, mas podem também casar-se com seres humanos. Na maioria das histórias, pessoas afortunadas encontram ifrits que foram presos por magos em lâmpadas mágicas e forçados a conceder desejos.
         Da mesma forma que os jinni (Djins) em geral, os ifrit podem ser descritos como crentes (no Islamismo) e infiéis, bons ou maus. Mais frequentemente, são retratados como perversos e impiedosos. Também é citado nas Mil e Uma Noites. ©












Fontes de pesquisa:
































sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Como atrair Bakenekos

Imagem de Cocoparisienne por Pixabay

Recomendo que acenda uma vela branca ou amarela e um incenso do Sol ou da Lua (o nome do incenso é esse mesmo, pode procurar, que encontrará) ou qualquer outro de sua preferência, mas não é obrigatório. No entanto, visto que a fumaça do incenso libera energias e a vela ajuda a “puxar” o elemental para essa dimensão, é aconselhável utilizar esses materiais.
     Sente-se confortavelmente, preferencialmente, na posição de lótus. Inspire e respire até relaxar todo o seu corpo. Feche os olhos e visualize um gato. Pode ser um adorável filhote ou um elegante gato adulto. Você escolhe. Pode pesquisar imagens na internet, imprimir uma e observá-la até conseguir reproduzi-la em seu pensamento.
        Encare o gato diretamente em seus olhos profundos. Demore-se nisso e não tenha medo. Saiba que este não é um gato comum, mas sim um gato mágico, um bakeneko. Aproveite este momento para abrir seu coração e dizer o motivo o qual o levou a fazer este ritual. Ofereça sua sincera amizade. Apresente-se. Diga seu nome. Fale um pouco de você. Descontraia-se um pouco. Bakenekos são ótimos ouvintes. Se de repente, ele fizer cara de entediado ou fingir que está dormindo, não se ofenda. Ele só está brincando. Faça cócegas nele e continue. Pode ser que ele faça alguma outra gracinha como rolar ou dar a patinha. Se ele der a patinha ou vir em sua direção, significa que ele gostou de você e vai te ajudar a sair dos problemas em que se encontra e/ou será seu guardião. Abrace-o e agradeça. Pode ser que nesse momento, você ouça ele lhe dizendo seu nome ou lhe dando algum conselho. Preste atenção e novamente, não se assuste. Apesar de fofos, alguns bakenekos têm a voz um pouco grossa e, isso pode surpreender, às vezes.
             Se o Bakeneko recuar ou se mostrar um tanto arisco, é um sinal de que ou você o ofendeu ou não merece a sua ajuda. Nesse caso, agradeça a presença dele e abra os olhos imediatamente. Reveja o seu comportamento em relação aos felinos. Pode ser que você não tenha agido muito bem com eles. Faça algo por eles e só depois tente contatá-los novamente. Mas não esquente. Isso é raro. Geralmente, eles só recuam, de forma inofensiva, o que significa que eles não podem ajudar ou não querem. Se perguntar porque, talvez respondam.
          Também, pode acontecer de subitamente, ele se converter num objeto inanimado. Nesse caso, preste bem a atenção no objeto. Todo objeto tem um significado simbólico, descubra o significado do objeto para desvendar a mensagem que o bakeneko está te passando. Geralmente, eles fazem isso quando desejam apresentar a solução de algum problema ou pergunta que lhe foi dirigido.
           Pode ser que o bakeneko tome a forma humana, de repente, e se isso acontecer, esteja preparado. Não se espante. É até melhor para conversarem.
         Se o bakeneko reagiu positivamente a você, prossiga, dizendo:
 Querido (a) irmão (irmã), agradeço de coração por ter respondido ao meu chamado e do meu lado, ficado.
Faça-se sempre presente em minha vida e em minha mente.
Que eu seja capaz de enxergar a saída, mesmo na mais densa escuridão.
Que eu não sinta mais medo e persiga meus objetivos como o gato persegue o rato.

Abra os olhos, devagar.
Deixe a vela e o incenso queimarem até o fim. Jamais apague-os, pois os espíritos não gostam muito de quem lhes dá algo e de repente toma de volta.
         Se não obtiver êxito em sua primeira tentativa, tente outra vez, noutro dia. Observe a Lua e o dia da semana. Cada dia da semana e cada fase lunar possui uma energia diferente. Recomendo que faça essa visualização numa segunda-feira, numa Lua Cheia ou Nova.
        Ah, já ia esquecendo, se os gatos (mesmo os de rua) começarem a se sentirem atraídos por você, é mais um sinal de que conquistou a confiança dos Bakenekos. Portanto, não maltrate estes bichanos, pois, os bakenekos podem se zangar, e aí já viu, né? Não vai querer um deles te assombrando, eu imagino.©


*Texto escrito por Lilith Melville.





quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Com conquistar o favor de um Kitsune


Esse é um feitiço interessante para atrair dinheiro fácil e alguns objetos de pouco ou muito valor com a ajuda da Kitsune, mas, devo alertá-lo (la) de que a raposa (ou kitsune) é uma criatura "travessa" que nos traz qualquer coisa que pedimos (claro, se acharem que merecemos), mas quase sempre através de meios ilícitos, ou seja, ela tira de uns para dar a outros, um tipo de Hobin-Hood do Reino Mágico, logo, não se assuste se dinheiro ou objetos aparecerem em sua casa, ou mesmo em seu caminho enquanto estiver andando pelas ruas. Nesses casos é sempre aconselhável manter o segredo, por dois motivos simples: Primeiro, porque sempre que recebemos algum presente ou graça do reino encantado, não devemos contar a ninguém ou o encanto pode se quebrar. Segundo, porque, sendo a raposa uma criatura astuta, pode muito bem, roubar esses objetos das casas mais próximas a sua – pois é, no fim a natureza selvagem dela sempre falará mais alto, já que na natureza, é comum que animais tirem sempre algo um do outro, por ser parte animal, parte espiritual, a raposa pode ser evoluída por um lado e menos evoluída por outro.

Você vai precisar de:


*1 vela laranjada
*1 vela verde
*Feijão branco
*1 moeda antiga
*2 varetas de incensos de canela
*Uma imagem de raposa (pode ser de papel, contanto que as patas estejam visíveis).


Como fazer:



Numa Lua Nova, acenda as velas uma de cada lado da imagem da raposa. Em frente a mesma, coloque uma tigela com feijão cozido (uma oferenda a raposa, elas adoram feijão mais que tudo). Coloque os incensos atrás da raposa. Embaixo da pata esquerda da raposa, coloque a moeda e diga:

"Da raposa, eu atraio a astúcia e a malícia,
Tão rápida e igualmente esperta,
Estou sempre atenta, sempre a espreita,
Eu vejo e logo obtenho o que desejo,
Não importa como, não importa quanto,
O que quero, com minha pata ligeira, eu conquisto".


Encare a raposa nos olhos e visualize-a se movendo, vindo até você, trazendo uma certa quantia de dinheiro e jogando para você. Se ela se mostrar amigável em sua visualização, aproxime sua mão da cabeça dela e se ela permitir, afague sua nova amiga. Se ela e mostrar desconfiada, tudo bem, não force a barra, recue devagar e deixe que ela se aproxime quando se sentir confortável, se no entanto, ela se mostrar selvagem e/ou agressiva, é um sinal de que você não merece a ajuda dela (o motivo eu não sei, pergunte a sua consciência, isso pode ser comum a pessoas que não tenham uma boa relação com os animais). Se a raposa for hostil, apague as velas e os incensos e dê o ritual por encerrado. Mas, se ao contrário, ela for amigável, agradeça-a e pode ir. No entanto, não se esqueça de deixar as velas e o incenso queimarem até o fim. Quanto ao feijão, normalmente, oferendas permanecem no altar por no mínimo três dias, mas se começar a cheirar mal, pode se desfazer dele antes desse tempo. Não se esqueça de recompensar a raposa com mais feijão sempre que ela trouxer um agrado, caso contrário, ela pode se ofender e encerrar a parceria.©


Giovanna Lynn:

Adepta da Magia Natural, sou eclética como bruxa e faço de tudo um pouco. Livros e música são meu mundo.


 

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