quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Rumpelstilskin

    Rumpelstiltskin é o personagem homônimo e principal antagonista de um conto de fadas originado na Alemanha (onde ele é conhecido como Rumpelstilzchen). O conto foi coletado pelos Irmãos Grimm, que inicialmente publicaram na edição de 1812 de Children's and Household Tales (Contos para a infância e para o lar), sendo revisado em edições posteriores.
Para impressionar o Rei , com o objetivo de fazer o príncipe casar com a sua filha, um moleiro bastante pobre mente e diz que ela é capaz de fiar palha e transforma-la em ouro. O Rei chama a moça, fecha-a numa torre com palha e uma roda de fiar, e exige-lhe que transforme a palha em ouro até de manhã, durante três noites, ou será executada. Algumas versões dizem que, se ela falhasse, seria empalada e depois cortada em pedaços como um porco, enquanto outras não são tão trágicas e dizem que a moça ficaria fechada na torre para sempre. Ela já tinha perdido toda a esperança, quando aparece um duende no quarto e transforma toda a palha em ouro em troca do seu colar; na noite seguinte, pede-lhe o seu anel. Na terceira noite, quando ela não tinha nada para lhe dar, o duende cumpre a sua função em troca do primeiro filho que a moça desse à luz.

O Rei fica tão impressionado que decide se casar com ela, mas quando nasce o primeiro filho do casal, o duende regressa para reclamar o seu pagamento: "Agora dá-me o que me prometeste". A Rainha ficou assustada e ofereceu-lhe toda a sua riqueza, se este a deixasse ficar com a criança. O duende recusa, mas por fim aceita desistir da sua exigência, mas cria outra: se a Rainha conseguisse adivinhar o seu nome em três dias. No primeiro dia, ela falhou, mas antes da segunda noite, o seu mensageiro ouve o duende a saltar à volta de uma fogueira e a cantar. Existem muitas variações da canção, mas a mais conhecida é:

    hoje eu frito, amanhã eu cozinho!
    Depois de amanhã será o filho da rainha!
    Coisa boa é ninguém saber
    Que o meu nome é Rumpelstiltskin!



    Quando o duende foi ter com a Rainha no terceiro dia, ela revela o nome dele, Rumpelstiltskin, e ele perde o seu negócio. Na edição de 1812 dos Contos dos Irmãos Grimm, depois disto, Rumpelstiltskin foge zangado e nunca mais regressa. O final foi revisto numa edição de 1857 para uma versão mais macabra onde Rumpelstiltskin, cego de raiva, se divide em dois. Na versão oral dos Irmãos Grimm, o duende voa da janela numa panela.


     O nome Rumpelstilzchen é de origem alemã. Rumpelstilt ou Rumpelstilz era o nome de um tipo de duende, também chamado de pophart ou poppart que faz barulhos de chocalho em tábuas. O significado é semelhante ao rumpelgeist ("chocalho fantasma") ou poltergeist, um espírito travesso que faz barulho e move objetos domésticos. Outros conceitos relacionados são mummarts ou bicho-papões que são espíritos domésticos travessos que se disfarçam

     A primeira menção conhecida de Rumpelstiltskin ocorre em Geschichtklitterung, ou Gargantua de Johann Fischart de 1577 (uma adaptação livre de Gargantua e Pantagruel de François Rabelais).

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Troll


   Troll ou Trol é uma criatura antropomórfica imaginária do folclore escandinavo. São descritos tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Diz-se que vivem em cavernas ou grutas subterrâneas.

Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar.


Características



Geralmente os trolls são descritos como criaturas humanoides, nada inteligentes mas muito trabalhadoras. Às vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus tamanhos variando a depender da história. Vivem por muito tempo, mais de mil anos; vivem em bando e são muito agressivos. Alguns são mais estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se que dominavam a arte da ilusão e eram capazes de mudar de forma e de comer vorazmente tudo o que se lhes deparasse. Embora geralmente retratados como extremamente antissociais, cavernosos os trolls também eram descritos como pais protetores e carinhosos, literalmente protegendo sua prole a garras e dentes. No geral, tendem a criar os filhos do sexo oposto dos deles (se for uma troll fêmea, o pai cuida dela, e se for um macho, a mãe o cria).

Os trolls foram adaptados a muitas outras culturas e obras, como nas obras de J.R.R. Tolkien e J.K. Rowling.

No linguajar da Internet, "troll" é a definição aos que fazem uso de redes sociais para alterar o ambiente de paz, com postagens que promovem discórdias entre os membros.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Duende Domovoi

  Domovyk, também chamado Domovik, Domovoj, Domovoi ou Domovoy, é um tipo de Pixie e também Duende do folclore eslavo, mais abrangente na Rússia e Ucrânia, que pode assombrar uma casa ou cuidar de seus habitantes, podendo ser um ancestral da família se movendo com a mesma de casa em casa.
Sua aparência é de um ser humanoide pequeno, ancião, com aparência de mais de cem anos, com o corpo coberto de pelos grisalhos, exceto ao redor dos olhos, nariz e alguns que possuem chifres e cauda, mas muitas vezes pode mudar sua aparência, e podem se assemelhar aos habitantes da casa ou animais domésticos, eles são muito tranquilos e não incomodam ninguém, a não ser que a casa onde vivem esteja suja e bagunçada, eles também não gostam de espelhos.
Um Domovyk pode ser considerado um espírito do lar, principalmente na Rússia, onde a chegada do Cristianismo no final do século X, estes antigos deuses do lar, equivalentes a Hestia grega, tornaram-se perigosos e foram substituídos por duendes. Como os antigos deuses do fogo, os Domovyks continuam sendo importantes em lugares que tem lareiras (chaminés), uma das únicas maneiras de antigamente para aquecer os eslavos do frio.
Se houver crianças em casa, o Domovyk irá garantir que elas durmam sem ter pesadelos, consegue também prever o futuro, especialmente o infortúnio, assim como a Banshee, dando gritos, seus soluços representam a morte de alguém na casa, e se ele sorri, prevê bons tempos.
A Ucrânia considera o Domovyk como o espírito domestico, que vive em lugares das casas como lareiras e perto dos fogões, como todo duende, ele também gosta de fazer travessuras, principalmente com os vizinhos, roubando objetos, escondendo chaves, atrapalhando o sono e etc.
Pessoas que conseguem ver o Domovyk em casa costumam os chamar de um jeito amoroso, como vovô ou senhor, mas não são todas as pessoas da família que conseguem ver, por isso, deixam alimento para ele durante a noite, tal como um copo de leite e biscoitos e botas de pano vermelhas penduradas no pátio é outra forma de homenagear um Domovyk.
Na Polônia, depois de uma mudança, as pessoas colocam pedaços de pão e sal embrulhados em um pano branco para que os Domovyks possam vir e se instalar na nova casa. Para se livrar de um Domovoi rival, é preciso bater nas paredes com um feixe gritando ”avô Domovoi me ajude a achar e expulsar o intruso!”
Quando se ouve um bebê chorar, sem existirem bebês humanos dentro de casa, o que você estará ouvindo é um Domovoi bebê, neste caso, cubra o local de onde vem a voz com um lenço, e a mãe da criança lhe dará a resposta de qualquer pergunta, contanto que você não remova o tecido do bebê.
Se um membro da casa desagradar um Domovyk, o pior castigo que ele pode dar é provocar Poltergeist e um grande incêndio.

Fonte: http://misteriosfantasticos.blogspot.com.br/2011/07/domovyk-domovik-domovoi.html

sábado, 5 de outubro de 2013

Álfheim, a morada dos elfos

Imagem de Mystic Art Design por Pixabay

Na mitologia nórdica, Álfheim (Álfheimr em nórdico arcaico, lar dos elfos) é um dos nove mundos, e o domicílio dos Álfar (elfos). O nome aparece, também, em baladas escocesas sob a forma de Elfhame e Elphame. É também um nome antigo para o território que existe entre o que, atualmente, é o rio Glomma na Noruega e o rio do Göta älv na Suécia.

Em Textos Nórdicos


Alfheim como a morada do elfos é mencionado somente duas vezes nos velhos textos nórdicos.
O poema édico Grímnismál descreve doze moradias divinas, iniciando a estrofe 5 com:
Ydalir chama eles do lugar de Ull
Um salão construído para si mesmo
E Alfheim, os deuses para Frey uma vez deram
Como um presente de dente em tempos antigos
Um presente de dente era um presente dado a uma criança na queda do seu primeiro dente. 
Snorri Sturluson no Gylfaginning relaciona Alfheim como o primeiro de uma série de mundos do céu:
O que é chamado de Alfheim, o lugar onde residem o povo chamado elfos luminosos (ljósalfar); mas os elfos escuros (Svartálfar) habitam em baixo, na terra, e eles são diferentes na aparência, mas muito mais diferentes na natureza. Os elfos luminosos são justos como o sol, mas os elfos escursos são piores do que o piche.
No mesmo poema, enquanto o autor discursa sobre um salão chamado Gimlé e sobre a zona mais ao sul do céu, que sobreviverá mesmo quando a terra e o céu forem destruídos, há uma nova explicação sobre o lugar:
É dito que existe um outro céu, em direção ao sul e ascendente a este, e é chamado Andlang (Andlangr ou Endlong), mas o terceiro céu ainda está acima deste, e é chamado Vídbláin (Vídbláinn ou Largo-azul) e é neste céu que nós pensamos estar a moradia. Mas nós acreditamos que ninguém além dos elfos luminosos habitam estas mansões agora.

Não há indicação se estes céus são idênticos a Alfheim ou distintos. Em alguns textos aparecem Vindbláin (Vindbláinn ou Vento-azul) no lugar de Vídbláin.
Os estudiosos modernos especulam (às vezes estabelecendo como fato) que Alfheim era um dos nove mundos (heima) mencionados na segunda estrofe do poema édico Völuspá.


Em Textos Ingleses


Nas diversas baladas inglesas e escocesas sobre as fadas e suas doutrinas, o reino destes povos são chamados Elphame ou Elfhame, às vezes também traduzidos como Elfland ou Elfenland. A rainha das fadas é chamada, freqüentemente, de "Rainha de Elphame" nas baladas, tais como a de Thomas the Rhymer:
'Eu não sou a Rainha do Céu, Thomas,
Este o nome não me pertence;
Eu sou apenas a Rainha de Elphame
Saindo a caçar em minha montaria.'
 Elfhame, ou Elfland, são descritas em uma grande variedade de formas nestes baladas e histórias. Geralmente são místicas e benevolentes, mas também, às vezes, sinistras e malignas. O misteriosismo da terra, e seus poderes do além são a fonte do ceticismo e desconfiança em muitos contos. Os exemplos das viagens ao reino dos elfos/fadas incluem "Thomas the Rhymer" e o conto de fadas "Childe Rowland", sendo que o último tem um ponto de vista particularmente negativo sobre o mundo dos elfos.


Usado por J. R. R. Tolkien

 O escritor inglês J. R. R. Tolkien transformou em inglês, Elvenhome, o nome em nórdico arcaico, Alfheim. Em seus contos, Elvenhome é imaginado como uma região litorânea das Terras Eternas, no oeste distante. O Grande Rei dos elfos do oeste era Ingwë, derivado do nome Yngvi, encontrado freqüentemente como um sinônimo para Frey, que habitava Alfheim de acordo com o Grímnismál.

A Região na Escandinávia


Na saga de Ynglinga, quando é relacionado os eventos do reino do Rei Gudröd (Guðröðr) o Caçador relata:
Álfheim, nesse tempo, era o nome da terra entre o Raumelfr (Rio do elfo Raum, o Rio Glomma, atualmente) e Gautelfr (Rio do elfo Gaut, o Rio Göta Älv, atualmente).
As palavras "nesse tempo" indicam que o nome para a região era arcaico ou obsoleto pelo século XIII. A sílaba elfr é uma palavra comum para "rio" e aparece em outros nomes de rios. Ela é cognata com a palavra elve, do baixo-alemão médio ("rio") que deu origem ao nome do Rio Elba. O Raum Elf marcou a beira da região de Raumaríki e o Gaut Elf marcou a beira de Gautland (Götaland moderno). Corresponde, aproximadamente, à província histórica sueca de Bohuslän.
O nome Alfheim provavelmente não tem nenhuma relação com com Álfar Elves, mas pode se derivar de um palavra que signifique 'camada de cascalhos'.
 Entretanto, em A Saga de Thorsteins, filho de Viking, há referências que indicam que os dois rios e o país foram nomeados pelo Rei Álf, o Velho (Álfr hinn gamli) que governou uma vez o país. Todos seus descendentes eram relacionados aos elfos e sua aparência era considerada a mais formosa entre todas as pessoas. O Sögubrot af Nokkrum menciona também os maravilhosos olhares especiais dos parentes do Rei Álf, o Velho.


As tradições de Álf, o Velho


De acordo com o A Saga de Thorsteins, filho de Viking, o Rei Álf, o Velho, foi casado com Bryngerd (Bryngerðr), a filha do Rei Raum de Raumaríki. Mas de acordo com o Hversu Noregr byggdist ("Como a Noruega foi habitada"), Álf, chamado de Finnálf, era um filho do Rei Raum, e herdou de seu pai a terra a partir do norte do Rio Gaut Elf (Rio Göta Älv) até o Rio Raum Elf (Rio Glomma), e aquela terra foi chamada, então, Alfheim.
Finnálf se casou com Svanhild (Svanhildr), que foi chamada "Pena de Ouro" (Gullfjoðr) e era a filha de Day (Dagr), filho de Dayspring (Dellingr), e Sol (Sól), filha de Mundilfari. O Dag, como personificação do dia e a deusa do sol, Sól, são mencionados em outros textos, mas somente em Hversu Noregr byggdist é mencionada a filha dos dois. Svandhild deu à luz um filho de Finnálf, que foi chamado Svan, o Vermelho (Svanr inn Rauðr), que foi pai de Sæfari, pai de Úlf(Úlfr), pai de Álf, pai de Ingimund (Ingimundr) e de Eystein (Eysteinn).
 De acordo com o poema édico Hyndluljód (estrofe 12), Óttar, cuja genealogia é o assunto principal deste poema, era filho de Innstein (Innsteinn), filho de Álf, o Velho, filho de Úlf, filho de Sæfari, filho de Svan, o Vermelho. Assim, o Innstein do Hyndluljód e o Eystein do Hversu Noregr byggdist são, presumidamente, a mesma pessoa.


Os Reis Antigos de Alfheim

 

Sobre as Lendas


Diversos reis antigos são mencionados em algumas sagas.
De acordo com Saxo Grammaticus (historiador dinamarquês que viveu entre 1150 a 1220), em seu oitavo livro (Gesta Danorum), os filhos do Rei Gandalfo, o Velho se reuniram com o Rei Harald para a batalha de Bråvalla. O Sögubrot nomeia os filhos de Gandálf como Álfar (Álfarr) e Álfarin (Álfarinn) e os coloca como membros da guarda do Rei Harald. Se presume que ambos morreram na batalha. Mas o reino de Gandálf não é identificado nestes textos.

O Sögubrot relaciona também que Sigurd Hring (Sigurðr Hringr), que era vice-rei de Harald no trono sueco, se casou com Álfhild, filha do Rei Álf, o Velho, de Álfheim. Mas em uma passagem anterior ela aparece como um descendente do rei Álf. O Hversu Novegr byggdist, ao contrário, fornece outra linhagem do Rei Álf, o Velho, de Álfheim, que seria pai de Álfgeir, que seria pai de Gandálf, que seria pai de Álfhild, que seria mãe do Ragnar Lodbrok (com Sigurd Hring). O pai de Álfhild seria o mesmo Gandálf cujos filhos participaram da batalha de Bravalla, onde seu desempenho é considerado legendário. Mas esta genealogia pode ser resultado de problemas na identificação de Gandálf, o Velho, da batalha de Bråvalla, com Gandálf, filho de Álfgeir, da Saga Ynglinga, que é discutida mais tarde. Se o dois Gandálfs forem a mesma pessoa, a cronologia apresenta diversas falhas de interpretação.
Em todos estes testemunhos escritos, o filho de Hring e Álfhild era, supostamente, o famoso Ragnar Lodbrok, esposo de Áslaug (Áslaugr), que foi mãe de Sigurd Hart (Sigurðr Hjort), cuja filha Ragnhild (Ragnhildr) se casou com Halfdan, o Negro e, com ele, deu à luz Harald Fairhair, o primeiro rei histórico de toda a Noruega.


História


A Saga de Ynglinga, Saga de Halfdan, o Negro, e a Saga de Harald Fairhair, todas incluídas no Heimskringla, contam sobre o fim dos reis de Alfheim ao final do período legendário:
  • Álf: sua filha, Álfhild (Álfhildr) se casou com o Rei Gudröd, o Caçador de Raumaríki e de Westfold, e levou como dote a metade do território de Vingulmork. Ela deu à luz um filho chamado Óláf (Óláfr), que mais tarde ficou conhecido como Geirstada-Álf (Geirstaða-Álfr), o meio-irmão mais velho de Halfdan, o Preto.
  • Álfgeir: Ele era filho de Álf. Reinou sobre Vingulmork e deixou seu filho, Gandálf (Gandálfr) como sucessor.
 Gandálf: Era filho de Álfgeir. Como este Gandálf era um comtemporâneo mais antigo de Harald Fairhair, e considerando que os históricos líderes Vikings se identificavam como filhos de Ragnar Lodbrok, por tradição; não é impossível que Álfhild, suposta mãe de Ragnar Lodbrok, seja filha deste Gandálf como Hversu Noregr byggdist proclama. O Heimskringla nos indica que, após muitas batalhas inconclusivas entre Gandálf e Halfdan, o Negro, Vingulmork foi dividida entre eles, e Halfdan manteve a parcela que tinha recebido como dote da primeira esposa do seu avô, Álfhild. Dois filhos de Gandálf, Hýsing (Hýsingr) e Helsing (Helsingr), mais tarde levantaram suas forças contra Halfdan, mas morreram na batalha. Um terceiro filho, Haki, fugiu para Alfheim. Quando o filho de Halfdan, Harald Fairhair, sucedeu seu pai, Gandálf e seu filho Haki refizeram a aliança para atacar o jovem Harald. Haki foi morto, mas Gandálf escapou. Ainda houve mais uma guerra entre Gandálf e Harald. Nesta última, Gandálf morreu na batalha e Harald tomou para si toda a terra de Gandálf até o Rio de Raum Elf sem, contudo, conquistar a própria Alfheim.
 No entanto, partes mais antigas da saga mostram Harald no controle de toda terra ao oeste do Rio de Gaut Elf, o que indica que Alfheim se transformou parte de seu reino. A partir desse ponto, Alfheim não existia mais como uma região independente. A Saga de Harald Fairhair relaciona que as terras foram conquistadas primeiramente pelo Rei sueco Eirik Eymundsson (Erik Anundsson), que as perdeu mais tarde para Harald Fairhair.




Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nuckelavee



  O Nuckelavee é uma criatura da mitologia celta, um elfo escuro famoso por sua aparência horrível.
   No mito é descrito como um ser que vive no mar das ilhas da Escócia, Orkney.
Sua cabeça é maior que a de um humano (cerca de 10 vezes). Possui um único olho envolvido por uma chama vermelha. Tem uma boca semelhante a de um porco. Braços enormes. Sua respiração é venenosa e pode murchar as plantas, secar as plantações e adoecer o gado. Outra característica bizarra é que o Nuckelavee não tem pele, deixando visível suas veias.
   Quando um nuckelavee se alimenta dilacera sua vítima e come seus músculos, além de devorar o corpo, o nuckelavee se alimentaria da alma da pessoa. Costuma atacar o gado e viajantes solitários.
   O nuckelavee pode ser repelido pelas correntes de água doce e aqueles que forem perseguidos por eles devem entrar na água doce, nadando para o mais longe dele que puder. Acredita-se também que queimar algas o afastaria.
A deusa do mar Lear seria a única capaz de conter a fúria de um nuckelavee.

domingo, 4 de agosto de 2013

Duende Galafuz

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     João Galafuz é o nome com que a superstição popular designa uma espécie de duende, que diz aparecer em certas noites, emergindo das ondas ou surgindo dos cabelos de pedras submersas, como um facho luminoso e multicor, prenúncio de tempestade e naufrágios.
    Crença dominante entre os pescadores e homens do mar, no estado de Pernambuco, nas cidades de Barreiros, na Praia do Porto e principalmente na ilha de Itamaracá, dizendo-se que esse duende marinho é a alma penada de um caboclo, que morreu pagão, acaso conhecido por João Galafuz. A superstição tem curso também em outros estados, notadamente em Sergipe, com o nome de Jean de La Foice, Fogo-fátuo ou Boitatá. (Gustavo Barroso, Terra de Sol).

sábado, 3 de agosto de 2013

Duende Guajara


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    Duende de Almofala, município de Acaraú, Ceará. Aparece nas noites de inverno, raras vezes nos dias de verão, fazendo barulhos, tais quais, vozes de animais, ruídos de caçador, pescador, colhedor de mel de abelhas e ainda fingindo cortar árvores.
Assusta os viajantes que passam perto do seu mangue, reduto natural, e também surge, como um pato, nas casas próximas, atrapalhando a calma habitual.
    De acordo com a tradição, o duende é invisível, derivando o pavor pela sua diversidade de simular sons. Além disso, açoita os cachorros, que podem falecer depois do terrível castigo. Aos viajantes impõe a companhia do medo ao gritar pelo caminho.
    É também chamado de Guari e Pajé do Rio. Suas características, de acordo com Câmara Cascudo, o aproximam do Saci, Curupira, Caipora, e por conta da moradia, há elementos do Pescador Encantado.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pigmeus


Os Pigmeus constituíram uma nação de anões e seu nome deriva de uma palavra grega que significa uma medida correspondente a cerca de treze polegadas (uma polegada equivale a 2,54 centímetros), que segundo se acreditava, era a altura daquela gente. Os pigmeus viviam perto das nascentes do Nilo, ou, de acordo com outros, na Índia. Homero conta que os grous costumavam emigrar , todos os invernos, para o país dos pigmeus, e seu aparecimento era sinal de uma sangrenta guerra com os diminutos habitantes, que tinham de pegar em armas para defender os trigais contra os estrangeiros. Os pigmeus e seus inimigos, os grous, serviram de assunto de a diversas obras de arte.
          Escritores mais modernos falam de um exército de pigmeus que, encontrando Hércules adormecido, preparou-se para atacá-lo, como se tratasse do ataque a uma cidade. O herói, contudo, tendo despertado, riu dos minúsculos guerreiros e, embrulhando alguns em sua pele de leão, levou-os para Eristeu.
          Milton utiliza-se dos pigmeus para uma comparação no Paraíso Perdido:

"Os pigmeus que vivem além da Índia
Ou os elfos gentis, cujos folguedos
Os camponeses veem (ou sonham ver)
Nas clareiras da mata e junto às fontes."


Sobre a Autora:

Daniele Claudino nasceu em 1992, em Campo Grande – MS, onde, ainda vive atualmente. Fascinada por seres mágicos e sobrenaturais. Seu primeiro livro, O Amanhecer Das Feiticeiras foi publicado pela Editora Viseu, em 2018.

 

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